tag:blogger.com,1999:blog-28956976.post2330094209854609109..comments2023-11-05T12:46:14.643+00:00Comments on 8 e coisa 9 e tal: They make me laugh8 e coisa 9 e talhttp://www.blogger.com/profile/04322219078918980764noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-28956976.post-37110034235630935652007-02-04T16:19:00.000+00:002007-02-04T16:19:00.000+00:00Olha o preconceito Isabela... Não negues à partida...Olha o preconceito Isabela... Não negues à partida uma ciência que não conheces. Assim de repente lembro-me de dois; mas lá está, devem ser gajos atípicos.<br /><br />o "achar graça" a que me refiro é do ponto de vista puramente intelectual, que o outro achar graça tem mais requisitos.8 e coisa 9 e talhttps://www.blogger.com/profile/04322219078918980764noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28956976.post-36407077666713028332007-02-04T11:51:00.000+00:002007-02-04T11:51:00.000+00:00Eu cá, ainda está para vir o dia em que ache graça...Eu cá, ainda está para vir o dia em que ache graça a um conservador ou liberal de direita. Preferia um polícia de bigode!Isabela Figueiredohttps://www.blogger.com/profile/08461545573320434577noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28956976.post-47607364607904053542007-02-02T19:23:00.000+00:002007-02-02T19:23:00.000+00:00"Tenho umas paixões intelectuais assolapadas e do ..."Tenho umas paixões intelectuais assolapadas e do mais variado que há; de direita e de esquerda, radicais e moderados, conservadores e liberais, altos, baixos, gordos, magros, com bigode, com barba e sem pêlo."<br /><br />Eu também, eu também. E algumas das paixões também têm bigode, etc... Ultimamente ando assolapado por um tipo que desconfio que nem seja bem deste planeta, benzó Deus por nos fazer o favor de existir. Vejam-me lá este poema dele:<br /><br />Pa larvas<br /><br />Pára, pá<br />Pára, põe-te em pé<br />E desentope-te pá,<br />Desampara-te<br />Aprimora-te e desempenha-te pá<br />Em pânico, pois: estás à pinha, pá<br />Poluído, pasmacento, pleonástico<br />Fazes piruetas patéticas para quem passa pá<br />E as pombas perseguem-te com poias implacáveis<br />Por mais que procures poções piramidais<br />para os pessoalíssimos problemas<br />Perdes-te na palha:<br /><br />E pedes apoio<br />Pões pinta de pobrezinho<br />E dás a pata pá<br />Dá a pata pá<br />Que eu passo-a a pente<br />com ponta de picos<br />Para depois te pedir perdão<br />Tenho tanta pena pá<br /><br />Vai prescrutar a patagónia pá<br />Por aqui não se passa nada<br /><br />Só passas tu:<br />Apimentado, pleno de papas e pomposo,<br />presa preguiçosa da piranha papal<br /><br />Pobre pinóquio pedante<br /><br />O teu prazer perdeu o pulso<br />Sapato polido sem pé<br />Pisa-te pá<br />Apunhala-te<br />Emporcalha-te<br />E põe-te a pau<br />Porque a paciência já é pouca<br />para pedir provas<br />A um povo tão perdido.<br />E podes bem pedir-me para parar<br />Porque é perigosa a publicidade para o país:<br />Mas não precisas de mim para parecer parvo<br />Eu só ponho no papel<br />A palavra que passa<br />Nos parques e esplanadas<br /><br />Que pontua os patuás<br />Das pessoas porreiras<br />A palavra proibida<br /><br />O poente, o pretérito<br />O pomposo passado<br />O património impraticável<br /><br />O tempo que passa pá<br />Já passou pá, já passou<br /><br />Pensa neste particular perfume<br />Esta pretensão a ser perfeito<br />Esta paranóia de parecer um príncipe<br />Entre os pilares apopléticos<br />E os profundos pinhais<br />E as pequenas propriedades privadas<br />A plenos portões<br />Para grandes patrões<br />E esposas mal podadas<br />E filhos poltrões<br />Que já se parecem com nada<br />Mimados de papillons.<br />Por aqui e por ali<br />No pequeno pátio<br />Tudo pronto<br />para apodrecer<br />Mas bem polido<br />País que os<br />pequenitos<br />Nunca pediram<br /><br />Que parte o coração<br />A quem aproxima o pensamento<br /><br />Por ser mais prático<br />Padecer de parkinson<br />Complacentemente<br /><br />Não é nada pontual<br /><br />As pessoas pensarem<br />Em partir daqui<br />para outras paragens<br />Outras expectativas:<br /><br />E não te perguntas<br />Porque há tantos poetas cá?<br />Já partiram pá:<br />Vivem noutros planetas<br />Em prédios ao lado<br />Em pesadas penas<br />Ou em penugens de pássaros<br />Passaram a ponte<br />da possibilidade<br />Porque aqui só há<br />possibilidades pá<br /><br />E muito pouco para partilhar<br />Tirando a patetice do pontapé na bola<br />E uma panóplia de produtos pindéricos<br />Que pesam a quem procura pousar<br />O pequeno coração no pavimento<br /><br />Mas bendito sejas entre os povos do planeta<br />País precoce que pressentiu desde o princípio<br />Que a vida não pára de partir a porcelana:<br />E, então, porque não importá-la<br />E possuir apenas a aparência opulenta<br />A prosa do que é profundo<br />E não o fundo pardo do futuro que apoquenta. <br /><br />J.P. Simões, Pa larvasAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28956976.post-28569540091209284162007-02-02T18:05:00.000+00:002007-02-02T18:05:00.000+00:00propensão para o absurdo, na mouche.propensão para o absurdo, na mouche.8 e coisa 9 e talhttps://www.blogger.com/profile/04322219078918980764noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28956976.post-53412792635124220922007-02-02T17:41:00.000+00:002007-02-02T17:41:00.000+00:00já cá fazia falta o nosso poet bomber. welcome bac...já cá fazia falta o nosso poet bomber. welcome back!!sete e picohttps://www.blogger.com/profile/02021525200889652932noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28956976.post-59417324627454517142007-02-02T17:32:00.000+00:002007-02-02T17:32:00.000+00:00A propósito deste post, e porque qualquer portuguê...A propósito deste post, e porque qualquer português que se preze tem que resvalar para a melancolia<br /><br />Dai-nos, meu Deus, um pequeno absurdo quotidiano que seja,/ Que o absurdo, mesmo em curtas doses, /defende da melancolia / <br />e nós somos tão propenso a ela<br /><br />O'Neill<br /><br /><br />Lembrei-me disto do Eugénio de Andrade<br /><br /><br />Não sei como vieste, <br />mas deve haver um caminho <br />para regressar da morte. <br />Estás sentada no jardim, <br />as mãos no regaço cheias de doçura, <br />os olhos pousados nas últimas rosas <br />dos grandes e calmos dias de setembro. <br /><br />Que música escutas tão atentamente <br />que não dás por mim? <br />Que bosque, ou rio, ou mar? <br />Ou é dentro de ti <br />que tudo canta ainda? <br /><br />Queria falar contigo, <br />dizer-te apenas que estou aqui, <br />mas tenho medo, <br />medo que toda a música cesse <br />e tu não possas mais olhar as rosas. <br />Medo de quebrar o fio <br />com que teces os dias sem memória. <br /><br />Com que palavras <br />ou beijos ou lágrimas <br />se acordam os mortos sem os ferir, <br />sem os trazer a esta espuma negra <br />onde corpos e corpos se repetem, <br />parcimoniosamente, no meio de sombras? <br /><br />Deixa-te estar assim, <br />ó cheia de doçura, <br />sentada, olhando as rosas, <br />e tão alheia <br />que nem dás por mim.Anonymousnoreply@blogger.com