A criança de 5 anos está no sala a pintar enquanto o pai vê o telejornal. A noticia é sobre hiroshima, mostram corpos amontoados, destroçados, despedaçados. A criança grita: mama, mama, anda cá depressa ver isto. (chega a mae à sala) Aquilo sao pessoas, sao mesmo pessoas. Estao mortas.(pausa) nunca mais vao poder andar de patins, nem ir à piscina com os amigos, nem ter festas de anos. Nao devia ser assim.
A mae engole en seco: pois nao minha querida, a guerra é a coisa mais horrivel que os seres humanos podem fazer, nao devia existir, nunca, nunca, nunca. Mas nao te preocupes, acho que com o tempo estamos a aprender que devemos e podemos viver sem guerras, sem nos matarmos uns aos outros.
A mae volta para a roupa que estava a dobrar, e entre uma dobra e outra vai desejando que a sua filha e todas as outras crianças nao conheçam nunca o horror de uma guerra e pergunta-se: acredito mesmo naquilo que lhe disse?
A mae engole en seco: pois nao minha querida, a guerra é a coisa mais horrivel que os seres humanos podem fazer, nao devia existir, nunca, nunca, nunca. Mas nao te preocupes, acho que com o tempo estamos a aprender que devemos e podemos viver sem guerras, sem nos matarmos uns aos outros.
A mae volta para a roupa que estava a dobrar, e entre uma dobra e outra vai desejando que a sua filha e todas as outras crianças nao conheçam nunca o horror de uma guerra e pergunta-se: acredito mesmo naquilo que lhe disse?
1 comentário:
Eu também não sei se acredito muito mas fizeste bem em poupá-la a essa angústia, minha querida
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