Pela mão do Professor António Barreto, um dos poucos homens que, nos dias que correm, tem o meu respeito:
(...)
Portugal não trata bem os seus antigos combatentes, sobreviventes, feridos ou mortos. É certo que há, aqui e ali, expressão de gratidão ou respeito, numa unidade, numa autarquia, numa instituição, numa lei ou numa localidade. Mas, em termos gerais e permanentes, o esquecimento ou a indiferença são superiores. Sobretudo por omissão do Estado. Dos aspectos materiais aos familiares, passando pelos espirituais e políticos, o Estado cumpre mal o seu dever de respeito perante aqueles a quem tudo se exigiu." (...)
Recomendo, vivamente, a leitura integral do discurso, no
Jacarandá.
4 comentários:
Não há combatentes do Líbano ou da Bósnia. Esses, em missões ditas de paz ou de interposição, foram mais árbitros e espectadores do que combatentes.
Foi nisto e no tempo que o Barreto (que também muito respeito) falhou.
no fundo os soldados sao meros peoes no jogo de xadrez de intereses do Estado, quando nao servem ficam fora de jogo sem nenhum tipo de reconhecimento ou de apoyo. Um bom artigo, oito
obrigada pelo link para o discurso na íntegra, querida oito. Finalmente alguém começa a falar sobre este tema sem os maniqueísmos habituais.
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