O que mais custa não é a otite, a bronquite ou mesmo a estupidez dos colegas. Não são as graçolas, o perímetro abdominal do cro-magnon do economato ou a unha fúngica daquela-com-ar-de-puta-velha do 4.º andar.
São os sapatos. São os meus próprios sapatos que, a cada passo durante todo o dia, insistem em provar, de forma absoluta, que os meus pés já não estão naquela areia a escaldar, a correr para o mar. Que insistem em lembrar-me que estou condenada a mais 347 dias sucessivos de permanente aperto aos calos...
2 comentários:
E ainda só falamos de sandálias. Que chegue o outono e aí sim, sofrimento, dor que atinge o cérebro. Oh, como te compreendo.
ó pá tens que ver se arranjar uns ténis fixes para andar na cidade. cada vez gosto mais de ténis.
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