Uma série com um inglês a fazer de americano, um médico cínico e insuportável que é suposto ter charme, especialista em fazer diagnósticos de casos estapafúrdios.
A regra é quanto mais complicado melhor, o diagnóstico inusitado e a cura sempre algo de experimental e potencialmente mortal. Mas no fim curam-se todos e vão-se embora agradecidos.
Uma espécie de Jesus Cristo vs Lázaro, com três apóstolos fixos e dispostos a tudo, em versão americanada. Não se arranja uma última ceia para dar cabo do canastro ao doutor?
3 comentários:
O caldo está lá, assomando o vício. Tento não perder um, não é só para me entorpecer na vertigem dos diagnósticos cujos arrazoados se atropelam ou na catadupa de nomes iniciáticos (leitura de essência, essa das bulas medicamentosas na casa de banho), muito menos para perceber que já muitos episódios que se desfecham com a cura parcial, com a ironia da morte provocada depois da vida resgatada ou outras bizarrias narrativas. É que a metamorfose do Hugh Laurie, de actor burlesco e por vezes um pouco pífio nda velha Albion para o bom vilão da pragmática norte-americana, surpreende-me sucessivamente.
Talvez por isso, haja continuidade...
será um McGiver das maleitas?
O melhor é quando se passa 5 anos a tirar um curso onde se ouve "common things are common" todos os dias (os estudantes de medicina têm tendencia a complicar), e todas as semanas nesta série aparece uma doença que não só não é comum, como em 90% dos casos se apresenta de forma atípica.
Still, you gotta admit the guy's sexy... And a hell of an actor.
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