24 setembro 2007

Pena de Morte II

Tenho uma pena de morte por ter feito algumas das coisas que fiz.
Morro de pena por não ter feito outras.
Se a pena matasse, eu tinha a pena de morte.

23 comentários:

gerou-se a confusão natural disse...

E tiraste-me as palavras da boca...O que está feito está feito e o que não está, paciência. Mas também aprecio este meu lado da culpa.

na prise és bestial disse...

terei sido eu quem escreveu esta posta? Estou baralhada.

o chofer a dançar com a criada disse...

hahahha, pois, temos pena..

8 e coisa 9 e tal disse...

Mea culpa... !!

Anónimo disse...

Meus Deus tantas prosas boas que para aqui andam...
Bendito Blog.

AJO disse...

E eu também e há muito tempo...

cacau disse...

Quem não teria?

dizia ela baixinho disse...

"a punição corresponde à culpa: ser privado de todo o prazer de viver, ser levado ao mais elevado grau de tédio da vida" (kierkegaard)

uma 'pena' para a troca.

qual preferes?

Anónimo disse...

agora perdi(me)

8 e coisa 9 e tal disse...

Entre uma e outra prefiro a minha, ainda que seja de morte…

Agora, se afinal dá para escolher, para mim é isto sff:

“Que tal nós dois
Numa banheira de espuma
El cuerpo caliente,
Um dolce farniente
Sem culpa nenhuma”

Rita Lee , Banho de espuma 1981

ps: nunca consegui ultrapassar a minha imbirração com a fase "sedutora" do Kierkegaard.

D. Ester disse...

perdigão, não há mal que lhe não venha? sexta feira às 19h30 na rua acácio paiva.

http://oitoecoisa.blogspot.com/2007/09/pode-sempre-dar-jeito.html

Anónimo disse...

sexta-feira? às 19:30?

Pelos seus olhos me jura?
Uns tais olhos como esses?

Oh...Como meu contentamento
Todo se rege por eles.

D. Ester disse...

sim, mas não se esqueça de levar o papelinho com o X no sítio certo para vencer o mal que o aflige.

Ditoso seja aquele que somente
Se queixa de amorosas esquivanças;
Pois por elas não perde as esperanças
De poder nalgum tempo ser contente.

Anónimo disse...

Que bem outra esperança não convém;
E curarei um mal com outro mal.

E, pois do bem tão pouco bem espero,
Já que o mal este só remédio tem,
Não me culpem em querer remédio tal.

Anónimo disse...

não olvidarei, de cruzes carregado estará o papelinho...

mas que mal me tirará o que eu não tenho.
olhai de que esperanças me mantenho!

o que se passa é que dias há que na alma me tem posto um não sei quê, que nasce não sei onde, vem não sei como e dói não sei porquê.

Anónimo disse...

Certas são as horas e dia,
mas a Rua, onde se encontra, Senhora?

Onde acharei lugar tão apartado
E tão isento em tudo da ventura,
Que, não digo eu de humana criatura,
Mas nem de feras seja frequentado?

Algum bosque medonho e carregado, Ou selva solitária, triste e escura,
Sem fonte clara ou plácida verdura,
Enfim, lugar conforme a meu cuidado?

8 e coisa 9 e tal disse...

Adoro estes comentários poéticos ou estes poéticos comentários, tanto faz!

D. Ester disse...

é ali, nas entranhas dos penedos, onde se poderá queixar copiosa e livremente.

Centro de ajuda espiritual "páre de sofrer", Rua Acácio Paiva nº 25 B, 2ª Transversal da Av. da Igreja, após estátua de Sto. António.

Anónimo disse...

e com essa me arrumou...

O vosso alto destino esta vitória, Ser-vos tudo bem pouco está sabido.
Que posto que estivesse apercebido,
Não levais de vencer-me grande glória;
Maior a levo eu de ser vencido.

D. Ester disse...

Metido tenho a mão na consciência,
e não falo senão verdades puras
que me ensinou a viva experiência.

Anónimo disse...

Casos, opiniões, natura e uso
Fazem que nos pareça desta vida
Que não há nela mais que o que parece

Anónimo disse...

Porém quem tem o mundo exprimentado,
não o magoa a pena nem o espanta,
que mal se estranhará o costumado.

o chofer a dançar com a criada disse...

chiça penico! i'll say.... ferpeitamente, por quem sois! :P