13 setembro 2008

The end of love

Sempre me considerei uma pessoa leal. Por isso, continuo a passar todos os dias lá por casa. Pergunto-lhe 'como estás', não obstante o quase-silêncio, tento perceber se tem passado bem. Verifico a correspondência, vejo se há alguma coisa importante para tratar/responder. Deito fora a publicidade, separando-a no improvisado ecoponto caseiro.

Depois sento-me e inicio uma quase-conversa. Não há vez que não lhe diga: 'Anima-te. Ainda és tão novo, tens a vida pela frente, um mundo de sonhos e de desejos por cumprir. Vais capitular agora?'.

Olha, querido blogue, é verdade que a chama da paixão se apagou. É verdade que foste tudo para mim e é importante que saibas isso. Mas mantenho a minha promessa: prometo controlar as estatísticas do sitemeter sempre que me for possível.

Tua sempre,

Oitoecoisa

3 comentários:

d. inês sequiosa disse...

Temos uma romântica entre nós? Então a menina não sabe que a paixão tem destas coisas, arrefece e quase desaparece, damos por nós numa planície sem fim à vista e de repente, sabe-se lá de onde, somos de novo atacadas pela fúria da paixão, aqui vem ela de novo e já a sentimos a fazer comichão nas pontas dos dedos, afinal tantas palavras que julgávamos não ter dentro de nós e que saem outra vez como se não nos pertencessem, se calhar não pertencem, de quem são as palavras afinal?

sete e pico disse...

pelo que que vejo, pelo menos duas temos de certeza :)

8 e coisa 9 e tal disse...

românticas? duas românticas?

mas o que eu gostei mesmo foi da interrogação da d. inês: de quem são as palavras, afinal?

belo quiz para um sábado à tarde.

p.s. esta posta é toda ela uma grande mentira pegada. eu AMO de paixão este blogue. eu posso, eu tenho personalidade múltipla.