Quando era criança vivia aterrorizada com o fim do mundo. Nessa altura, o medo estava na guerra nuclear. Lembro-me que sonhava com o cogumelo que tinha visto na televisão, os vidros explodiam, uma luz enorme invadia tudo e eu sabia que tudo iria acabar. Depois um dia a guerra nuclear deixou de ser o papão. Chegou a vez das profecias deste e daquele, do zandinga ao nostradamus, dezenas de fins que se anunciavam de forma imprecisa. Única certeza: o mundo iria acabar. E agora, pela mão da múltipla que lançou este desafio, fiquei a saber que há mais uma data para o enterro de tudo o que conhecemos: 21 de Dezembro de 2012. Um sítio oficial do fim do mundo faz uma grande sopa de várias esoterices que garantem o armagedão, desde a profecia maia até aos índios hopi, passando pela bíblia ou pelo já nosso íntimo nostradamus. Lá no meio, misteriosamente, está einstein e as abelhas. Pelo sim pelo não, vou ali escrever um livro apocalíptico e já venho. Com sorte, morro milionária.
5 comentários:
eu acho indecente com tantos referentes de qualidade, o zandiga, o einstein e as abelhas e nem uma palavrinha sobre a a irma lucia e os seus segredos de fátima. Náá, este senhor nao me convence.
e tu aproveita e metes a pastorinha no livro apolitico e sempre sao mais os quantos que contribuiem. tens é que te despachar senao depois transformas-te em ser de luz e pumbas...
ena, boa, eu posso fazer-te o prefácio em nome da Juraci :P
o epitáfio é meu!
boa ideia, a pastorinha vai ficar a matar no meu best-seller apocalíptico.
o prefácio é contigo, chofer. OU com a Juraci, como achares melhor.
epitáfio ou posfácio, querida confusão?
(stele diz a senhora do guichê, cá para mim isto tem alguma coisa a ver com estrelas e corpos celestes)
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