Outro dia fui ouvir um grupo de pequenos artistas dos Violinhos a tocarem canções de natal na Igreja da Graça. Dei por mim a pensar que a única altura em que cantamos em conjunto, uma série de pessoas que não se conhecem mas que estão ali naquele momento, é no natal. Ainda que timidamente, talvez por vergonha, talvez por falta de costume de partilhar algo público com os outros, naquele domingo, naquele espaço, naquele átrio com vista sobre a cidade e o seu rio, o doce som das vozes em conjunto abraçou-me o coração.
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