Ontem vi finalmente o filme. Sinceramente não achei tão grave a situação destas excursões com fins de marketing, é claro que os bombardeam intensamente com a venda de não sei quantas mil coisas, mas os velhotes pareciam contentes e divertidos com o seu passeio. Too mucho add for nothing, ou em espanhol, mucho ruidos pocas nueces..
Cara sete, a questão não se prendia com a qualidade do documentário nem com a capacidade de denúncia das empresas lobo mau.
A questão para mim central em todo este processo é a de eliminação de um filme previamente aceite a competição por medo de processo judicial por parte do DocLisboa, culturgest e apordoc.
Não pude estar presente no visionamento, mas li em diversas partes opiniões e resumos do debate que se seguiu ao filme, incluindo em http://doc-log.blogspot.com/2006/12/no-mas.html, onde Leonor Areal, a moderadora do debate, expõe a sua visão sobre a discussão que se gerou nesse dia.
Por tudo o que li, ficou claro que a haver processo judicial o mesmo seria da exclusiva responsabilidade dos autores do filme, e que as várias instituições não seriam passíveis de pagamento algum. Quanto muito teriam publicidade grátis ao documentário em geral e ao DocLisboa em particular.
Fica-me também a enorme questão: se as diversas associações incorriam em processo judicial por promoverem a exibição do filme no DocLisboa, esse perigo desaparece ao exibi-lo publicamente na sua sede? Mesmo que não tenha fins comerciais, o que resolveram fazendo-o com entrada gratuita, é sempre uma exibição pública e divulgação do trabalho e da obra.
ó dona ester, o que eu me referia era ao conteudo do filme, pois por tudo aquilo que tinha ouvido falar imagina que o assédio que as empresas excursionistas faziam era muito mais intenso. Ao ver o documentário modifiquei essa ideia.
Quanto ao facto de a apordoc ter-se recusado a passar o filme, não sei, sinceramente não tenho elementos para julgar isso.
3 comentários:
Ontem vi finalmente o filme. Sinceramente não achei tão grave a situação destas excursões com fins de marketing, é claro que os bombardeam intensamente com a venda de não sei quantas mil coisas, mas os velhotes pareciam contentes e divertidos com o seu passeio. Too mucho add for nothing, ou em espanhol, mucho ruidos pocas nueces..
Cara sete, a questão não se prendia com a qualidade do documentário nem com a capacidade de denúncia das empresas lobo mau.
A questão para mim central em todo este processo é a de eliminação de um filme previamente aceite a competição por medo de processo judicial por parte do DocLisboa, culturgest e apordoc.
Não pude estar presente no visionamento, mas li em diversas partes opiniões e resumos do debate que se seguiu ao filme, incluindo em http://doc-log.blogspot.com/2006/12/no-mas.html, onde Leonor Areal, a moderadora do debate, expõe a sua visão sobre a discussão que se gerou nesse dia.
Por tudo o que li, ficou claro que a haver processo judicial o mesmo seria da exclusiva responsabilidade dos autores do filme, e que as várias instituições não seriam passíveis de pagamento algum. Quanto muito teriam publicidade grátis ao documentário em geral e ao DocLisboa em particular.
Fica-me também a enorme questão: se as diversas associações incorriam em processo judicial por promoverem a exibição do filme no DocLisboa, esse perigo desaparece ao exibi-lo publicamente na sua sede? Mesmo que não tenha fins comerciais, o que resolveram fazendo-o com entrada gratuita, é sempre uma exibição pública e divulgação do trabalho e da obra.
Too much ado about nothing? discordo.
ó dona ester, o que eu me referia era ao conteudo do filme, pois por tudo aquilo que tinha ouvido falar imagina que o assédio que as empresas excursionistas faziam era muito mais intenso. Ao ver o documentário modifiquei essa ideia.
Quanto ao facto de a apordoc ter-se recusado a passar o filme, não sei, sinceramente não tenho elementos para julgar isso.
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