Ou então estamos por aí espalhadas, sabe-se lá onde, a fazer tudo menos vir aqui a este canto. Se calhar estamos a procurar monstros em lagos improváveis, a empilhar livros e textos em maratonas de leitura com prazo à vista, a regressar à vida e ao trabalho, perdidas no meio do oceano, enterradas na preguiça de não escrever, a registar minuciosamente a luz do fim do dia, a contar as chuvadas que caem naquela terra onde fomos parar, a embarcar numa viagem ao centro da terra, a cozinhar receitas demoradas cheias de ingredientes raros, a gozar o prazer da invenção burguesa das férias. Ou tudo isto ao mesmo tempo.
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