Esta era uma homenagem que devia ter sido feita ontem. Não gosto muito de homenagens mas tenho mesmo vontade de fazer esta. A acompanhar muitas das vozes de Abril, esteve, vezes sem conta, Sérgio Mestre, o Serginho, que, por acaso, também se foi lembrando de compor alguns poemas. Este é dele:
É na rua que vai acontecer
É na rua
que vai acontecer
dançando nua
ao amanhecer
Com a liberdade
e o sol a brilhar
a minha cidade
vai então cantar
E a lua
de noite já vai ver
na minha rua
um fogo a arder
e a minha gente
de braços no ar
a bailar contente
comigo a cantar
O tirano
foi enfim apeado
nem mais um ano
será tolerado
O poder do povo
está no meio da rua
é um mundo novo
e a cidade é tua!
É na rua
que vai acontecer.
2 comentários:
É bonito este poema, ainda bem que o postaste. Saravah ao Serginho que deve estar a contar anedotas no céu e a rir-se com aquel riso só dele.
exactamente.
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