O valor dos vegetais tem vindo a ser progressivamente desleixado na sociedade de consumo actual. Composta por nutrientes de elevadissimo aporte calórico, ricos em gorduras saturadas e pobres em vitaminas e minerais, a dieta mais comum nos países mais desenvolvidos tem causado sérios distúrbios alimentares os quais, por sua vez, têm estado na génese de patologias tanto do foro físico como psíquico onerosas para os sistemas de saúde, a maior parte deles suportados ou comparticipados pelos governos locais, o que contribui para um maior desequilibrio orçamental.
Dito isto, é altura de por mãos à obra.
Povo comei bróculos. São ricos em proteínas e ferro e podem perfeitamente substituir a carne.
Desfrutai a cenoura. Para além dos carotenos, adjuvantes de uma boa visão e preventores de glaucomas e retinopatias, é um alimento fresco e doce, podendo ser fornecido a lactantes no periodo de diversificacao alimentar.
Aproveitai a courgette e o pepino. Com propriedades comprovadas na área da dermatologia, podem ser usados em saladas e sopas.
E, como é óbvio, sai mais barato comprar legumes que dildos. Para além de virem em vários comprimentos larguras e texturas são mais higiénicos porque podem ser substituidos com uma grande frequência, com custo muito reduzido.
7 comentários:
eeeeeeeena pááá...!
APORTE?
Ganda brócolo!
Oh múltipla, 'aporte' é o verbo 'aportar', no presente, na terceira pessoa e não se lhe consegue atribuir forma substantivada com o significado que parece ter pretendido - contributo, aquisição.
(ao que chega o estrangeiramento incipiente desta gente! e ainda há quem s'arrepie com as grosserias do acordo luso-não_sei_quê...)
Ó pirata, o estrangeiramento desta gente não é "incipiente". É precisamente o contrário. Isto, claro, se pretende que aquilo que escreveu tenha algum sentido. Não terá pretendido dizer "insipiente"?
Pois é! Insipiência minha. Afinal o étimo havia de ser sapiens/insipiens, segundo o meu fraco latim.
Obrigado
essa mania de estar sempre atento aos erros ortográficos, além de chata e pretensiosa, faz com se discuta mais o pormenor que o conteudo. Grande seca!
E pirata, acabou por comer do seu próprio remédio.
(Presunçosa múltipla esta, que não aquenta nem arrefenta; como se tem visto... ao longo do tempo)
Só viu a questão do erro ortográfico?
É que...
não é esse o problema.
Caro Pirata e Anónimo,
Já percebi que a cenoura, o pepino e a courgette não vos trazem alegria. Porque não tentar o alho frances?é um vegetal mais alongado, e com umas criatividades na extremidade. Em alternativa, sugiro umas castanhas devidamente espaçadas e enfiadas num cordel resistente, como se de pérolas se espaçassem.
Diz que fazem maravilhas à auto-estima.
Chata e pretensiosa é essa mania soberba e desdenhosa de achar que os detalhes não interessam e de não perceber quando eles não são apenas detalhes. Neste caso, o erro não era apenas de forma, era conceptual. Parece-me que acabou por comer do seu próprio remédio, também. Faz parte da condição humana, não se preocupe. Acontece-me muitas vezes.
Quanto à prescrição da 8, limito-me a registar com ternura o jeito que um pseudónimo pode dar a uma mulher vulgar. Etimologicamente ordinária, portanto.
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