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Não é a Penélope Cruz de 'Volver' (ou a ex de Tom Cruise, como queiram) nem a Penélope, mulher de Ulisses. É uma 'lenda' dos anos 80. Afinal, quem não se lembra, nesses anos, de circular nas estradas e de - carro sim, carro não - encontrar um destes autocolantes pespegado na traseira de tantos e tantos veículos?
Esta figura feminina de cabelos compridos e chapéu também dá pelo nome de Penélope e há uma espécie de nevoeiro quanto à sua origem: há quem diga que o autocolante era publicidade a uma discoteca espanhola. Tentei confirmar esta hipótese na net, mas fui dar com o emblema num site de tuning, onde se pode comprar o peganhoso pela 'módica' quantia de 9,90€.
Para mim, a equação é simples: o autocolante tinha efectivamente um fito publicitário. De mera publicidade passou a moda automobilística que extravazou fronteiras, a avaliar pelo adesão dos portugueses ao dito autocolante.
Como qualquer fenómeno de moda (vulgarmente pautado pelo efémero), a Penélope deixou de ser vista, ou seja, passou de moda. Encontrei-a um destes dias numa estrada qualquer, num carro qualquer. Abstenho-me de mais considerações. A semiologia explica o resto.
2 comentários:
se me pusesse p aqui a dar 'lições' de semiologia lá se ia a clientela... ficou, por isso, a referência.
mas! podia ter dito semiótica
(baralhando e voltando a dar)
Vim dar a este blogue e enquanto lia o post dei por mim a pensar: Mas o que é q isto interessa?
Há realmente quem tenha muitas coisas para dizer...
Feitas as contas isso é positivo.
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