Não é hoje porque foi ontem. Foi ontem que quis fazer-te esta homenagem de tantos anos que levaste a martelar-me os ouvidos, a mim e às minhas irmãs, com esta Procissão. Era isto e o chapéu aos quadradinhos, sempre igual, apenas aumentava o número de chapéus. Mas ontem fiquei inerte, mãos presas, à espera apenas de te ouvir cantar e a tua voz a martelar-me os ouvidos.