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21 julho 2010

wash and go

estou farta de gente maluca, despenteada dos cornos, gente que odeia o mundo porque não é capaz de se odiar a si mesmo.
sai uma lavagem à alma para a mesa do canto, se faz favor.

29 junho 2010

Fim de junho

Ensinamento do segundo trimestre deste ano:

Depois da tormenta, vem a tempestade

Prepara-te, oito, para o que trarão os próximos meses.

24 maio 2010

aqui vai



agora que estou disfarçada com estes óculos e nariz e bigode, posso escrever o que me der na telha. Por isso, aqui vai. Gosto de caracóis e imperiais e ainda não os provei este ano, detesto a cobardia nas suas inúmeras formas, sinto um gozo infantil em espreitar pessoas que espreitam pelas fechaduras, gostava de te enfiar um murro na cara e um pontapé nos colhões.
Mas isso seria uma perda de tempo porque o vazio não sente nada.

30 abril 2010

FB 2

Li o que escreveste e penso: não me lixes, oitoecoisa, o facebook não é como a vida.
O facebook é uma estupidez que se instalou entre todos nós, que permite vasculhar as vidas de pessoas que conhecemos bem ou mal, espreitar fotografias, saber o que comeram ao almoço e ao jantar, que músicas ouvem, que cor animal personagem de livro série ou filme seriam, onde passaram as férias,  as causas interessantes ou fúteis a que aderem, a que horas se deitam ou acordam, se gostam de brincar às quintas e máfias e o caneco, se usam blackberries ou iphones para informarem o mundo de todos os traques que dão (oitoecoisa está na praia e deu um mergulho e agora vai beber uma cerveja, oitoecoisa pensa na vida sentada numa esplanada a olhar o rio e a ler proust)
O facebook enterrrou a palavra amigo num pântano em que vale tudo menos tirar olhos - há alguém que tenha cem quatrocentos ou mil amigos?
O facebook é como as revistas cor de rosa que ninguém confessa ler. Meio mundo quer aparecer, ter muitos amigos e mostrar como é culto, viajado, interessante, espirituoso.
O facebook é uma seca.

22 abril 2010

LAMENTO...

....mas ando tão existencialista que nem consigo escrever.
Caem-me as teclas da mão, foge-me o olhar para o céu, o cérebro deambula algures que não é nem dentro nem fora de mim.
Não tenho fome suficiente para tomar banho, nem vontade de comer.
Custa-me imenso abrir os olhos, e cama está desfeita há mais de um mês e não sei se os lençois são os mesmos.
A chave de casa perdeu-se há muito e por isso não entro nem saio, fico no hall da entrada permanentemente.
Deixo cair o meu cabelo muitas vezes para depois o apanhar e sacudir como se fosse um pano do pó.
A minha voz...nem me lembro se é grave ou aguda, espero que seja grave.
Por tudo isto, ultimamente não consigo escrever, não é que me sinta mal, não.
Na realidade não estou bem nem mal, só estou com esta dor crónica levezinha na alma.
E assim fico à espera que ela passe, à espera que a vida me passe ao lado.
Mas não faz mal pois não? Porque afinal somos eternos e podemos perder muito tempo não é?