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08 junho 2009

a minha maior

embirração actualmente, é esta coisa que dá pelo nome de Berlusconi. consegue superar folgadamente a outra que tenho pelo Alberto João.

02 junho 2009

Uma última embirração, se me dão licença para embirrar

Embirro com blogues de gajas. Não com blogues de mulheres, com blogues de gajas. Blogues que diabolizam os homens que não são bananas, que elevam os homens que só pensam nelas, que destroem a ideia de um homem ter vida própria e não ser só metade da laranja. Embirro com gajas. E ao mesmo tempo tenho pena delas.

Já embirrei

Com tudo o que as senhoras já disseram, menos:
o cheiro a café,
o tal Dylan não ser o meu homem,
o ovo estrelado e
a canela,
( toda a gente sabe que o lençol tem, pelo menos, um palmo e 1/2 de dobra e que quando o vinco perfeito se desfaz tem de se mudar os lençóis!)
mais:
homens com os pés enfiados em chinelas, alpercatas, sandálias, havaianas ou afins e em sapatos de matar baratas nos cantos,
mulheres com pés de elefante empoleiradas em sandálias da barbie,
unhas grandes,
meias de renda,
gargalhadas propositadamente espalhafatosas,
falsos ingénuos,
linguagem inclusiva,
o género "novo rico",
o género "temos todos muitos direitos mas os deveres são só dos outros",
o género "qualquer coisa é sempre contra a igualdade",
o género "ah, pois, a boa educação, mas isso já não se usa",
o género "vítima da vida",
boçais,
calões,
a secretária do chefe,
a porteira,
o segurança,
ele,
ela,
eles e
elas.

Hoje só embirro comigo por não embirrar mais.

01 junho 2009

Embirrenta, eu?

Devem estar enganados...

bzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

img aqui
eu vinha aqui embirrar com imensa coisa, mas na realidade só me lembro de uma coisa hoje com que embirrar e que foi o cabrão do mosquito que me picou toda a parte descoberta de pele esta noite e à conta disso foram 3 horas a coçar-me e mais outra hora a tentar caçar a besta, sim, porque devia estar uma verdadeira besta de tão inchada e gorda, esse cabrão desse mosquito que espero que tenha morrido de indigestão de tanto sangue que me levou, já para não falar nos 10€ que tive que gastar na farmácia a comprar um repelente para crianças, eu que não posso por nada na pele que fico logo com urticária e se não é urticária é rosácea e se não é rosácea é eczema, cabrão do mosquito, pelas picadas, pela noite mal dormida à conta das 4 horas gamadas de sono, pelas feridas por me ter coçado, pelo dinheiro que me levou, cabrão do mosquito.

Simplicidade

Sou das poucas mulheres que não embirram com o tampo da retrete para cima. Como aprendi há muitos anos, é sinal de que o levantaram.

Também não embirro com os diferentes usos da pasta de dentes, é-me igual ao litro onde a apertam - vai acabar toda nas nossas bocas de qualquer forma.

Tampouco me chateia a desarrumação, ainda estou para descobrir homem que me ganhe nesse capítulo.

Sou uma santa. Aturo tudo tudo tudo. Desde que não me façam ouvir a Dulce Pontes, Dido ou Evanescence. Viro fera.

Embirro:

· com as cabeleireiras que sempre nos querem pôr aquelas merdas peganhentas no cabelo para fingir que o corte ficou bom
· com aquele tipo de pessoas que nos faz sentir que cometemos um pecado mortal porque não vimos determinado filme “A SÉRIO NÃO VISTE?! Como é possível? É genial!”
· com empregados de restauração que são demasiado peganhentósimpáticos e que não nos deixam à vontade com a pessoa com quem estamos, que geralmente são amiga(o)s com os quais queremos desesperadamente falar da nossa intimidade ou dizer mal de alguém
· com conversas que me fazem agonizar do longo e aborrecidas que são e me fazem pensar em crescendo: “boring”; “que seca”; “doem-me os pés e tenho fome”; “ amanhã tenho de....”; "porque é que está a fazer aqueles gestos? e este tiquezinho na boca o que é que quer dizer?” “fodasse és tão chata”; “quando é que este suplício acaba”; “e o que é que isso interessa pá?”; “hummm”; “ pronto! é agora! vou-me embora”; "já chega vá”; “uff! Vem ali o M.......”
· com o hifive, facebook, twitter e afins (nem sei se é assim que se escreve e se pertencem todos à mesma categoria)
· com conversas sobre máquinas (leia-se tecnologia em geral)
· com pessoas com demasiado perfume
· com a mediocridade e a televisão
· sobretudo, com o facto deste homem não ser meu:

Embirro com...

As quase dez etiquetas de qualquer peça de roupa que arranham a pele.
Pessoas que para se sentirem bem consigo, tentam a todo o custo fazerem sentir mal os outros.
Pessoas que mandam bocas sérias a rir-se, para que pareça uma piada e não a ofensa que realmente é. Estas normalmente estão incluídas no grupo de cima, estranhamente.
O atendimento ao público nas repartições de Finanças.
Pessoas que observam os filhos pequenos a atiçar cães e gatos e ficam calados a achar imensa piada.
Pessoas que não respeitam as outras espécies que habitam o mesmo planeta.
As pessoas que abandonam os cães e os gatos pelas ruas, nas pontes para serem atropelados, etc, quando deixam de ser o "brinquedo" que compraram para dar aos filhos e começam a dar trabalho porque crescem e deixam supostamente de ser tão queridos e engraçados.
A máfia política e económica e cultural no geral.
Os Delfins e todo o grupo de bandas da mesma geração em conjunto com as editoras respectivas, que andam há vinte ou trinta anos a viver dos louros dos mesmos êxitos medíocres e que boicotam o mercado às bandas que chegam, em lutas de bastidores que chegam a ser maquiavélicas, enquanto afirmam a pés juntos que defendem a música portuguesa.
A tendência moralista no geral.
Não poder fumar em certos locais onde é suposto estar descontraída à conversa.
O excesso de confiança no geral.
O frio nos pés e nas mãos.
A condescendência arrogante no geral.
O excesso de mediatismo das medidas perfeitas, nas revistas e em todo o lado que em certos momentos de maior fraqueza, conseguem fazer-me sentir anã porque supostamente me faltam 10 cm, uma cachalote porque supostamente tenho 10 cm e mais nao sei quantos kilos em excesso, grávida sem estar porque a barriga é redonda e ao que parece devia ser chata, etc, etc e tal. Que maçada, mas agora uma pessoa já não pode comer um twix em paz e sossego?
A minha fraqueza emocional em certos momentos do mês.
A sobrevalorização da imagem, muitas vezes em detrimento do talento e do esforço de trabalho.
As pessoas que por terem nascido com a imagem "certa" se sentem no topo do mundo.
A mediocridade e a mesquinhice e a forretice no geral.
O cheiro do café.
As pessoas que dizem, "Eu cá sou uma pessoa que sou muito eu."
Ser branquinha e apanhar escaldões.
Muito mais coisas e coisinhas que agora não me lembro.

Embirrando...

1 - Embirração estrelada: Começar por comer a parte branca do ovo estrelado com pequenas e delicadas garfadas, rasgadas em volta da gema. Deixar ficar a gema, redonda e perfeita, com cautela para não a quebrar. Cuidadosamente pegar na gema com o garfo, abrir a boca de forma apetitosa e deliciar-se com a explosão de salmonelas. Não é caviar mas consegue ser melhor para quem souber aplicar a prática mais exímia na técnica.

2 - Embirração da dobra: A dobra do lençol deve ter pelo menos um palmo e deve estar dobrada de modo uniforme. O lençol deve estar centrado com a cama e é estritamente proibido sobrar mais margem de um lado comparativamente ao outro.

3 - Embirração da canela: Não gosto de canela, não gosto de nada que contenha o mínimo de canela. Velas, velinhas, incensos, bolachas, bolachinhas, chás, chazinhos, pastilhas elásticas e afins podiam deixa de existir.

4 - Embirração do zen: Irritam-me as pessoas e os espaços demasiado zens. Não gosto dos piu pius dos passarinhos, da água a correr nos rios e nas pedrinhas dos rios, não gosto das ondas do mar a enrolar na areia, não gosto do vento a bater nas árvores... tudo à distância de um clic no play dos cds que vendem no Aki e companhia limitada, que nos querem convencer que a paz de alma e o sossego são coisas fáceis de alcançar em poucos minutos.

5 - Embirração da unhaca: Unhacas mal pintadas, unhacas semi pintadas, unhacas com linha de nhaca a separar o limite da pele com o limite da unha.

6 - Embirração dos outros: A embirração dele em deixar a roupa dobrada e arrumada quando a tirávamos para fazer amor, a embirração da minha mãe em deixar máquina de café ligada, a embirração do vizinho de cima em deixar a porta de segurança do elevador aberta impossibilitando os demais utentes de a utilizar, a embirração do m. em insistir que continuamos a ser amigos como outros quaisquer e que o facto dele gostar de dormir na minha cama e de sentir a têxtura da minha pele desde há três anos ser normal, a embirração da minha prima que cada vez que não lhe respondo a uma mensagem me manda mil toques, a embirração do colega de trabalho do lado que coloca uma etiqueta com o seu nome em tudo que é seu e a embirração da dona R. que sabe os pormenores mais escabrosos de toda a população do prédio (residentes e visitantes).

idem idem

aspas aspas, embirro com tudo o que embirra a minha múltipla do post mais abaixo tirando a parte dos vizinhos de cima, por acaso até nem embirro com a vizinhança, moro no último andar, onde os saltos altos não chegam ao céu, já a minha vizinha do rés-do-chão 4 embirra com quase todos os vizinhos cujas varandas dão para o seu pátio, menos mal que eu vivo do outro lado e acho que a minha vizinha do rés-do-chão 2 até me deve estar agradecida por não ter que comprar molas da roupa, sempre é uma embirração que lhe poupo.

Comichão

A maneira como segura o garfo. A mania da arrumação. A gargalhada incompreensível. As descrições do dia que não interessam ao menino jesus. Foi assim que percebeu que o amor tinha chegado ao fim. De um dia para o outro, pequenos gestos e hábitos que antes a faziam sorrir transformaram-se em comichões no céu da boca. A comichão estendeu-se aos olhos, que dançavam nas órbitas à procura de alívio. Percebeu que estava tudo perdido quando mordeu a língua para não dizer o que pensava. Até ao dia em que disse.

Embirro...

Com a minha vizinha de cima a ranger as cordas da roupa à 1 da manhã.

Com a filha dela que calça os tacões com que me mói os cornos durante meia hora.

Com o marido dela que desce no elevador sem o parar ao ver-me no patamar.

Comigo quando fico educadamente a segurar portas perante a indiferença de quem as atravessa.

Com conversas intelectuais que não são mais do que masturbações químicas.

Com homens que coçam a pila em público e que são apenas uma ínfima parte dos que tiram macacos do nariz quando ao volante.

Com buzinadelas inadvertidas quando paro para deixar atravessar a velhinha coxa na passadeira.

Com criancinhas aos gritos.

Com os pais das criancinhas aos gritos.

Com a criancinha que por cá tenho que tem sempre qualquer coisa muito importante a dizer-me no preciso momento em que inicio uma conversa telefónica.

Com quase todos os políticos.

Com quem não sabe manter a sua palavra, o que me leva a quase todos os políticos.

Com pombos, parados ou esvoaçantes.

Com quem dá milho aos pombos.

Com quem tritura pipocas e que devia ter um "home cinema" para eu não ter que os ouvir com a pipoca e com a conversa de telemóvel e com o gritado "Desligaste a máquina da roupa?" para o parceiro.

Com a voz do José Sócrates.

E já agora, com a voz da Dulce Pontes.

Tirando estes pequenos detalhes, são poucas as minhas embirrações.

25 maio 2009

Não há seis sem sete

Desafio fio as minhas múltiplas a postarem na próxima segunda-feira, 1 de Junho: Embirrações é o tema. O resto é convosco.