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20 junho 2009

Cuero y sudor*

Al principio ella le evita la mirada. Sabe que esta ahí, que discretamente acaricia su silueta que se balancea. Nota esas caricias a distancia, furtivas, ojos oscuros que, mezclados con los demas, se demoran tan solo medio segundo más en ella. Le halagan, le hace sentirse atractiva, deseada, pero al mismo tiempo culpable, es un deseo que no debiera ser, se resiste y lo aparta, es algo que no está bien.

El ritmo les envuelve, creciendo en intensidad y calor, fuego de muchedumbre que se agolpa y suda. Y ellos van alimentando esa hoguera, con sus cuerpos danzando, sus manos golpeando, sus voces, sus risas Crece y crece, ella lo siente dentro de si, esa necesidad que viene de sus entrañas de liberar su cuerpo, de curvarse en sus propias curvas, de entregarse y hacerse animal. Y ahí está él, fiel y constante, firme, sus ojos encendidos, su sonrisa fiera, sus manos encallecidas, todos sus músculos, sus nervios, sus tendones entregados.

Él sabe que no debiera sentir lo que siente, pero es hierro fundido lo que corre por sus venas ahora, es expresión pura del deseo más salvaje, más indómito, que no entiende de moral ni de compromisos, que es aquí y ahora, huracán de vida, abandono a la sensación, a lo que sería si él y ella...

Y entonces llega ese momento, inevitable, que ambos saben que se va a producir. Con los pies desnudos bien agarrados a la tierra, mojados de sudor, con los corazones dando todo de sí, justo entonces, él la llama. Y ella no puede menos que volverse a él, porque reconoce la llamada, reconoce la voz de esas manos que le cantan. Y empezando de menos a más, jaleado por el círculo a su alrededor, sus manos le cuentan la pasión con la que le iban a coger, a abrazar, a fundir su cuerpo en el suyo, así, embrutecidos y sedientos el uno del otro. Y ella le contesta con un contoneo amplio y enérgico, aceptando ese deseo y exhibiendo el suyo, dando pié a otra llamada, a un beso sordo y cerrado, y se enlazan una en el otro, manos que recorrerían ávidas esos cuerpos que se reclaman, el uno a la otra. Ella se entrega a él, atrapando así su ritmo en su danza, y él la hace vibrar como lo haría haciendola suya, dándole toda su fuerza y su calor. Se miran, ahora sí, dos pares de carbones que se lo dicen todo, se huelen, dos
animales que se juntarían con violencia, ardiendo, casi se rozan, la piel erizada por esa certeza de saber que harían un fuego de piel y piel, de labios que queman, de manos que buscan, de humedad contra firmeza, de respiraciones jadeadas, de abandono y de entrega total, absoluta, carnal...

Cuando ambos caen rendidos todavía queda el rescoldo de lo que hubiera sido, esa pasión no apagada, que ambos saben sin necesidad de palabras. Queda en el aire esa promesa, ese tal vez. La música, como la vida, sigue su curso tras haber celebrado toda la multitud ese momento que quizás solo ellos dos hayan entendido del todo, y ella se vuelve, sabiendo que esos ojos que la dibujan le prometen que, una vez más, ella volverá a bailar tan solo para él.

Quien sabe. Tal vez.

*por Dançando sambinha, vencedor do concurso da sensualidade improvável

and the winner is

Tendo em conta a afluência massiva dos nossos leitores e leitoras ao (fracassado) concurso da sensualidade improvável, o comité das mais que muitas oito e coisa, depois de muito deliberar, decidiu seleccionar só um concorrente. Assim, a bicicleta de hoje vai para.... Dançando Sambinha, um dos nossos atentos seguidores que faz um esforço louvável por comentar em português. O texto vai ser apresentado na sua língua original, o espanhol, e segue dentro de momentos.

Ao dançando sambinha, aquele abraço.

a todxs, um muito obrigada pela vossa participação e até uma próxima oportunidade.

16 junho 2009

Flight of the Conchords

A sensualidade destes dois meninos neo-zelandeses pode ser improvável mas é imperdível!
Já vai na 2ª série e passa na HBO.
(está disponível para download nos habituais suportes para trafulhice alheia)

14 junho 2009

em suspenso

foto de Spencer Tunik, aqui

Eles são

Provavelmente os mais sexyuais de todo o Portugal Eles são Tocha e Pestana

http://www.myspace.com/tochapestana

fantasia animal

(um exemplo das sempre fascinantes associaçoes do gugal, neste caso com o mote alguidar+sexo)

13 junho 2009

E o barulho que fazem?

(Esta é da minha autoria pelo que ninguém poderá reclamar.)
Alguma vez ouviram estas criaturas emitir um único som? Pois garanto-vos que se fazem ouvir quando fornicam.
Sensuais? Não me pareceu. Mas leeeeeeentas... sim.

Na estrada


imagem daqui

No avião

Passada a excitação infantil dos primeiros tempos, andar de avião tornou-se apenas naquilo que é: a necessidade de transporte. Andava entre cá e lá, ali e além, com a calma inusitada da indiferença resignada. Era-lhe indiferente o handling, o atraso, a pontualidade, a carga, a requentada comida gelada. Como tinha aprendido num filme, “it´s beyond my control”.

O que sempre se manteve igual foi a repulsa perante o passageiro do lado. Não, não era bem repulsa. Seria, talvez, a tal indiferença. Ou, melhor, a necessidade de o seu mundo não ser sujeito a uma invasão bárbara pelo cotovelo, pé, baba ou ressono alheios. Odiava a indecisão da adormecida cabeça em tombar, ou não, em cima do seu ombro. Temia especialmente o cheiro, a mistura a suor com o “impulse-rosa-única-e-muito-muito!-doce-da-floresta-tropical” ou com o “axe-macho-latino-irresistivel”, entranhado nas orgulhosas fibras sintéticas!

Qual “Turista acidental”, sacava do seu livro de bolso, milimetricamente contado à dimensão da carteira. Em viagens maiores, quando a leitura se esgotava e a cafeína das horas de espera surtia efeito, encostava a cabeça e imaginava a vida alheia, espreitando a visão periférica. A imaginação era preguiçosa porque, afinal, eram todos iguais. Os pseudo-qualquer-coisa na primeira, na outra os iguais a tantos outros, os alternativos, os da moda, a tímida estudante ou o adolescente borbulhento, enfiado em indumentárias extraordinárias pelo preço que custam e pelo aspecto mendicante que têm.

Estava neste exercício quando, um dia, reparou nos simplórios no outro lado da coxia. Ela, peituda, atarracada, com o carrapicho das criadas de fora do século passado e o brinco com a inefável pedra vermelha (nunca a conseguiu associar a nenhuma pedra preciosa conhecida!). Ele, de camisa branca coçada de manga curta, impecavelmente vincada pela sua Dona, as calças do armazém da terra e o cinto carcomido na fivela de uma vida a uso. Os dois com as mãos grossas, rugosas, calejadas, com as alianças quase a provocar a gangrena no dedo do respeito. Olhou melhor para as mãos. Mais do que rudes, eram brutas, pesadas, maciças. E, sem um aviso ou uma palavra, elas procuraram-se. Deram-se uma à outra. Apertaram-se. Entrelaçaram-se com a força bruta de chave do outro. Percebeu que não eram eles que lhe eram indiferentes. Era ela que era indiferente para eles.

Gaze

Sensualidade é uma coisa muito improvável em mim. Nada me apetece menos do que lembrar-me que tenho corpo, pernas mãos e braços. Sou uma gaze, com pequenos e quase invisíveis buracos, sou um resto dos anos oitenta largados no mar dos anos dois mil, uma gaze branca que não sente, não toca, não saboreia. Ou talvez seja um bocado de madeira arrancado a qualquer coisa, um ramo de uma árvore ou um pedaço de um móvel que nem sei qual é, um pedaço de madeira que é quase oco de tanta ausência. Quero que se lixe a sensualidade, não há coisa mais improvável do que os enganadores sentidos.

Fo-oo-de-me,


dá-me to-do o teu a-zei-te, li-ber-ta os pa-ra-fu-sos...

06 junho 2009

nem sete sem oito

a pedido de várias familias, no próximo sábado, dia 13 do corrente, desafia-se a sensualidade improvável a saltar para este canto à beiraesfera plantado.

04 junho 2009

Potencialidades do alguidar

O alguidar é um objecto extremamente interessante.
Pode conter água, leite, vinho tinto ou chantily.
Nele podem dar-nos banho, como faziam as nossas avós, mas de uma forma extremamente sensual. Imaginem um homem lindo a esfregar-nos chantily francês pelo corpo todo, ou com uma pequena esponja natural trazida do Pacífico passar-nos sensualmente com vinho tinto pelos seios, ou ainda, com um pequeno púcaro esmaltado da Rússia verter-nos leite pela cabeça abaixo.
Tudo isto terá de acontecer connosco sempre dentro do alguidar, como é obvio, que convém ser grande para cabermos lá dentro, para poder conter bastante do líquido escolhido e também para não desperdiçar. Aconselha-se que o alguidar seja de zinco pois é mais resistente e bonito.
Em seguida será a nossa vez. Iremos ajoelhar-nos, sempre dentro do alguidar, e rezar como manda a lei, neste momento seremos nós a espalhar um dos líquidos pelo corpo do senhor.
Ele estará fora do alguidar porque este será o nosso território de acção.
Podem imaginar coisa mais sexy do que uma mulher de joelhos dentro de um alguidar mergulhada até à zona púbica com leite e a fazer o respectivo serviço atrás enunciado?
Eu cá acho extremamente sexy.
Em seguida numa nota de fúria o liquido será despejado por cima de um dos intervenientes e com um pontapé o alguidar será virado ao contrário. Aqui poderá servir de base para algumas posições. Em pé, sentada, ou para apoiar o peito, cabeça e braços se a posição escolhida for a “por detrás” (neste ponto não sei ainda se quererão pormenores ou se deixo a liberdade da imaginação à vossa responsabilidade.)
Em seguida terá de se dar outro pontapé no alguidar, desta vez com menos fúria mas com mais intenção, do tipo “sai daqui empecilho”. O que se segue oscilará entre sexo do mais puro e bruto, e o mais lento, sensual e profundo. Tudo isto se passará a chafurdar no chão que já estará coberto com o liquido que continha o alguidar.
E aí queridas múltiplas...
é uivar pela noite fora que a sensualidade do alguidar é uma coisa muito animal, e, dura até de manhã!