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30 junho 2011
Dificuldades:
nao saber o que fazer com a constataçao de que as mulheres fomos ensinadas desde pequenas a desconfiar à partida e à chegada, de TODOS os homens e ao mesmo tempo, a encontrar UM a quem amar perdidamente e ser alma sangue e vida em ti e dizê-lo cantando a toda a gente. E em nesse um cai toda a responsabilidade de nao ser igual a todos os seus outros semelhantes, ao mesmo tempo que, nao se aceita muito bem se ele for de facto muito diferente, de modos que assim é, assim como assim nao somos muitxs aqui por estes bandas, aproveito e venho cá estender uma posta de pescada neste céu azul, com aquel sol de maos lá em cima, antes que venha chuva.
26 fevereiro 2009
dificuldades educacionais
Ver a Escola tão maltratada. Digam lá se isto é perceptível: "Sendo certo que muitos docentes não se aceitam o uso dos alunos nesta atitude inaceitável, acompanharemos de muito perto a defesa do bom nome da escola, dos professores, dos alunos e de toda uma população que muito tem orgulhado o nosso país pela valorização que à escola tem dado. "
Depois admiram-se...
Descoberto no Meditação na Pastelaria.
16 dezembro 2008
03 outubro 2008
dificuldade educacional vii
Fio dental por baixo de vestido de malha colante e transparente.
Distracção ou propósito?
Distracção ou propósito?
04 julho 2008
dificuldade educacional vi
Aceitar, serenamente, que “É preciso que alguma coisa mude para que tudo fique na mesma” (Giuseppe Tomaso di Lampedusa) .
19 junho 2008
06 junho 2008
dificuldades educacionais iv
Conseguir comprar uma t-shirt branca que não pareça uma camisola interior.
29 maio 2008
20 maio 2008
dificuldades educacionais II
Continuar a achar um homem interessante depois de almoçar à mesma mesa.
16 maio 2008
23 outubro 2006
A boa educação
Fui educada em cânones seguramente em desuso.
O respeito pelos mais velhos, que se traduzia em levantar para os cumprimentar, deixar lugar para sentar, ser servido depois deles à mesa, esperar a minha vez para falar.
Os lugares para grávidas, deficientes e portadores de crianças de colo eram deixados livres para essas pessoas, e mesmo assim estando sentado noutro lugar prontamente se deixava o sítio mais cómodo, num sentido de civismo profundo de aumentar (ou pelo menos não diminuir) a qualidade de vida dos outros.
Também os sinais de cavalheirismo eram observados, não vendo nisso qualquer sinal de machismo mas sim de simpatia. Cada menina ou senhora era tratada como uma princesa: deixava-se passar à frente, abria-se primeiro a porta do carro, ajudava-se a pôr o casaco, levantar quando uma senhora entra e não se senta enquanto houver uma de pé, não começar a comer enquanto toda a gente não for servida.
A dona de uma casa ao receber convidados não fechava os seus talheres enquanto houvesse mais alguém a comer, para que todos pudessem comer ao seu ritmo sem serem pressionados. E evidentemente não se levantava qualquer prato enquanto alguém ainda estivesse no seu repasto.
Hoje sinto-me como se fosse o Buck Rogers, e tivesse aterrado de repente vinda de um passado longínquo. Quase ninguém segue ou parece conhecer as regras que me foram incutidas desde criança, tratam-me como se eu fosse um bicho raro quando não começo logo a comer mal tenho comida no prato e pensam que eu quero comer mais se não fecho os meus talheres. Acham que eu sou uma tansa por deixar o melhor lugar aos mais velhos ou às grávidas, porque a regra parece ser a do salve-se quem puder. E os empregados de mesa odeiam-me porque não os deixo despachar serviço enquanto há gente a comer na minha mesa.
Não tenciono abdicar da minha educação, incutida com tanto suor pela minha mãe. Tenho dificuldade em entender o mecanismo das pessoas que não fazem o mesmo aos seus filhos - o respeito pelos outros é tão importante como reciclar vidro o papel, mas estes é que estão na moda. Vá-se lá perceber porquê.
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