Agarrei um molho de brócolos e cortei-lhe os caules, tal como se desfaz algo que esteve junto durante muito tempo e que agora quer voltar a ser várias unidades e nao um todo indefenido. Tirei o fio ao feijao verde como quem tira as asperezas da vida, cortei aos bocadinhos. Dei-lhes uma entalaleda em água a ferver, como quem depois de um choque solta mais o seu sabor. Numa wok, fritei o azeite com o alho cortado aos bocadinhos e quando ficou lourinho juntei os bróculos e o feijao verde, sempre em lume alto que vida nao é para ser vivida a meio gás, salteando tudo com molho de soja. Entretanto, pus o tofu no grelhador já quente, grelhando bem de um lado e do outro. Servi um copo de vinho tinto do bom, daqueles que afoga penas e solta alegrias. Saboreei o meu jantar sozinha pois finalmente consegui decidir-me, é melhor um molho de brócolos no prato que na vida.
Mostrar mensagens com a etiqueta molho de bróculos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta molho de bróculos. Mostrar todas as mensagens
11 fevereiro 2010
Don Broccoli
Marcelo Moglie Di Brocolli Acenzo è stato condannato! Il tentativo di uccidere la zia Rosetta aveva fallito e, in questa circostanza, ha dovuto accettare il posto di notte driver nella linea Firenze-Siena. Ma non è stato il lavoro notturno que lui faceva più paura; paura, proprio! è stata la lugubre presenza, nella cabina di pilotagio del treno, cio è la respirazione, ansimando sul collo, del fantasma della sua cugina Anchova Di Broccoli Salieri, la vedova de-prima-da-tempo di un importante diplomatico siciliano che aveva fatto carriera a Kuala-Lumpur. Più lei, fredda, desiderava, più se stava lui di rughe, prosciugato...
Marcelo non ha sopportato tanto fastidio e, quindi, si è ucciso. Con due colpi alla testa, forse imitando il portoghese Antero o semplicemente in una prova di esaltata sublimazione,
que daria, aqui vertido para português banal, por razões de complacência mal assumida, o seguinte texto não tão altissonante embora menos coxo:
Marcelo Moglio Di Broccoli Acenzo estava condenado! A tentativa de suicidar a tia Rosetta falhara e nessa circunstância, teve que aceitar o lugar de maquinista nocturno, na linha Firenze-Siena. Não era porém o trabalho nocturno que mais o amedrontava; assustadora, mesmo! era a lúgubre presença, na cabine da automotora, a respirar, a arfar junto ao seu pescoço, do fantasma macilento da prima Anchova Di Broccoli Salieri, viúva antes-do-tempo de um destacado diplomata siciliano que fizera carreira em Kuala-Lumpur. Quanto mais ela, gélida, anelava mais ele se encarquilhava, mirrado...
Marcelo não suportou tanta contrariedade e, por isso, matou-se. Com dois tiros na cabeça, talvez imitando o português Antero ou apenas num ensaio de exaltada sublimação.
Subscrever:
Mensagens (Atom)