28 abril 2011

música nos jardins


Alegrai, meu bom povo!
O out jazz volta aos jardins de lisboa já no próximo domingo, a partir das 17h. Em Maio será no Jardim da Estrela. De gin tónico na mão, com ou sem crianças a tiracolo, agora não há quem nos agarre durante cinco meses.

27 abril 2011

Era bom, não era?

A brincar com rascunhos guardados

E agora eu era a amante perfeita, sem perguntas nem pedidos, a amante que espera na esquina redonda das horas de ausência. E agora eu era a amante perfeita que enche as horas vazias com a vida que é dela,  uma vida feita das coisas de que são feitas todas as outras vidas, pessoas sono riso trabalho maçãs minutos.   E agora eu era a amante canibal que ria de quem fica com os ossos, na certeza de que nada mais restaria depois do meu banquete de ti. 

26 abril 2011

Adoro

Chama-se the pink shrink e é escrito e ilustrado por uma geek assumida. Palavras para quê, a artista é toda portuguesa.

ontem na avenida


e querer tudo nunca é demais.

pensamentos asexuados

É o que me vem à cabeça, ao ver a lista que puseste aqui em baixo. A maior parte são quase todos miúdos, com cara de bébé... pdi ou finesse do gosto?

Métodos

Há uns anos descobri que os homens recorrem a pensamentos anti sexuados para se salvarem de situações espinhosas, sejam erecções indesejadas ou necessidade de aumentar a duração da performance.
A lista que me foi apresentada incluia imagens de avós, vizinhas, mães, pais. Recorrer à memória olfativa de madeira queimada (freaky). Um italiano usava o fernandinho, menino raptado pela mafia e enfiado num buraco, que abriu os telejornais da sua infância todos os dias durante meses.
No outro dia descobri um que pensa no Luís Filipe Vieira. A coisa pareceu-me tão bizarra que não consegui deixar de visualizar o homem com o seu bigode a dar uma conferência de imprensa. A imagem entrou-me pela casa adentro e interrompeu-me a noite de amor. Mal fechava os olhos para melhor me entregar aos prazeres da carne e zás lá vinha ele, bet and win. Abria os olhos, respirava, mais um beijo que o homem desaparece e zumba, voltava de impermeável a dondolar-se no relvado. Tentei de novo mas aquele olhar de dirty harry com bicho obeso morto em cima da cabeça não me deixou concentrar.
Vou passar os próximos tempos com isto em loop a ver se me curo da luisfilipevieirite aguda, de modo a que não se torne crónica.

22 abril 2011

nem quero acreditar

é hoje!

(lá por nao esreveremos não quer dizer que não jantemos)

17 abril 2011

só vos digo uma coisa,

ricos tempos em que o blogspot nao tinha tantas macacadas e era muito mais fácil pôr isto bonito, agora nao há maneira de poder tirar os malditos itálicos, a pessoa perde-se com tantos modelos, se se pode mudar umas coisas num modelo no outro já nao se pode, e tá-me a irritar, este blogspot tá-me cá a fazer espécie...

dias adiados

Foi naquele dia em que nao me senti livre para poder escrever a historia da mulher que tem uma relaçao sensual com o massagista, tiveste ciúmes,  a tua fantasia (irrealista) de que eu tinha tido um caso com o meu professor de massagens, fez-se em ti uma verdade inequívoca. Nesse dia senti intensamente que contigo já nao podia ser livre para imaginar com liberdade ou que só poderia fazê-lo na clandestinidade da minha cabeça, nao poderia escrevê-lo e menos publicá-lo.

Mas só muito desses e doutros dias mais tarde disse já nao quero este amor.

09 abril 2011

a angústia da página em branco

Acordou-me esta manhã primaveril com uma espécie de azia relativamente às redes sociais que passaram a absorver-me o tempo passado face ao computador. Apetece-me não ter cara, ter um nome fictício agarrado ao meu eu, poder dizer o que me apetece e partilhar com as multiplas personalidades que em mim cabem a responsabilidade dos conteúdos do meu sentir.