que estamos em agosto aqui por estas bandas...
pois é...
parece que o sol está a querer sair...
tá calor nao acha? conversa de xaxa
xaxa xaxa xaxa... xota
quem arrota pede...
dá-se um fantástico um elefante de plasticina a quem completar a frase (dois se for a nove e tal)
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10 abril 2010
02 agosto 2009
Outro postal

Ao fim de uns dias em Londres, descubro que afinal não me aguentaria muito tempo a viver aqui. Olhando à minha volta, sei que é verão. As pessoas andam de sandálias, calções, alças, num descascanço que me faria morrer de hipotermia. É julho e agosto, todos os dias o céu está como chumbo e mais tarde ou mais cedo dou por mim a correr para uma porta qualquer para fugir à carga de água que se entornou pela cidade fora.
26 julho 2009
Não é medo, é receio

Na montra de uma farmácia inglesa, descobri este cartaz. As casas de banho públicas estão cheias de avisos sobre os espirros tosses e lavagens de mãos. Já me cruzei com várias pessoas que abrem portas com os pés. Ontem contaram-me de um avô que aconselhou a neta universitária a cumprimentar os amigos ao longe, i know they're your friends, but just wave them from a distance.
22 julho 2009
Faitedaivar
Os meus dias têm sido passados na biblioteca de uma universidade em Londres. Para além das horas de trabalho, descobri que aquele edifício de cinco andares cheio de pessoas e de silêncio tem uma densidade de homens bonitos verdadeiramente inacreditável. De várias idades, cores e estilos, nunca tinha visto tanto homem bonito no mesmo sítio. Será isto a alegria no trabalho?
25 junho 2009
olha!
como ninguém ainda postou hoje aqui vai:
BON DIA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
BON DIA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
03 maio 2009
Isto não faz sentido nenhum
como não queremos raiva contra a luz que morre, arregaço as mangas (que não tenho) e pego na inspiração (que inexiste) e escrevo estas linhas contra as dores de dentes e as dores de alma, contra as roupas que encolhem com as lavagens ou as que alargam com o uso, contra o tempo que passa demasiado depressa e me faz chegar atrasada à vida, contra os dentes que desaparecem e os buracos que permanecem, contra os autocarros que não cumprem os horários e o pólen que me faz espirrar até à metafísica (esta tem dono e não sou eu), contra os amores que acabam e aqueles que nunca começam, contra o tomate que não sabe a nada e nem encarnado é, contra o outono que se disfarça de vermelho e laranja para dissimular a nudez que se anuncia.
23 março 2009
queria chegar aqui
e encher este quadrado branco (que quem lê vê a preto) de coisas interessantíssimas. Comentários da actualidade, aquela coisa que existe ali fora enquanto o trabalho os amores as preocupações as compras as máquinas de roupa as contas nos enchem os dias. Meia dúzia de frases bem esgalhadas, palavras certeiras, humor, ideias inteligentes, opiniões em barda. Mas olho para este quadrado branco (que quem lê vê a preto, as letras brancas a pairarem na escuridão do fundo) e os comentários, as frases, as ideias, as palavras, o humor, fogem de mim. A inteligência não sei onde pára, não a vejo desde o dia em que saquei treze valores num teste sobre um livro que não li. Sobra-me em quadrado branco (que para quem lê é um pano negro com palavras a branco e laranja) o que me falta em verve. Não sei o que pensar do papa, do lucílio batista, do sócrates, do casamento entre pessoas do mesmo sexo, da crítica de arte ou da câmara escura. Por isso, largo o quadrado branco que entretanto se irá transformar num lençol negro, e vou bater à porta da minha vizinha do lado que, coitada, foi abandonada pelo marido e chora a mágoa de roupão azul e sorriso postiço. Com sorte, vou encontrar as palavras que me fogem aqui.
24 janeiro 2009
Isto não é um post
Ideias para um post:
- O tio de Sócrates e a conferência de imprensa (nem pensar que a política é só palhaços)
- Obama (já dei para o assunto)
- O mar hoje de manhã na praia das maçãs (estou sempre a falar do mar)
- António Mega Ferreira mais 3 anos no CCB (trabalho no fds? no way)
- As camélias do meu jardim (demasiado bucólico)
- Fotografar as camélias do meu jardim (não me apetece)
- Post sobre tarefas domésticas (ter que fazê-las e ainda por cima escrever sobre elas?)
- As dores malvadas nas costas (naaaaa... chega de hipocondria)
- A azia existencial (não tenho tido)
- A solidão nos campos de algodão (mais que uma hipótese, é uma rima)
Está bonito isto. Pode ser que a imaginação tenha hibernado. É esperar que a chuva passe.
- O tio de Sócrates e a conferência de imprensa (nem pensar que a política é só palhaços)
- Obama (já dei para o assunto)
- O mar hoje de manhã na praia das maçãs (estou sempre a falar do mar)
- António Mega Ferreira mais 3 anos no CCB (trabalho no fds? no way)
- As camélias do meu jardim (demasiado bucólico)
- Fotografar as camélias do meu jardim (não me apetece)
- Post sobre tarefas domésticas (ter que fazê-las e ainda por cima escrever sobre elas?)
- As dores malvadas nas costas (naaaaa... chega de hipocondria)
- A azia existencial (não tenho tido)
- A solidão nos campos de algodão (mais que uma hipótese, é uma rima)
Está bonito isto. Pode ser que a imaginação tenha hibernado. É esperar que a chuva passe.
02 outubro 2008
deve ser hipoglicémia, uma colher de açúcar e isto passa
Estava praqui a pensar que a colisão já aqui canta há dois dias, que é preciso empurrá-la um bocadinho para baixo e dar o corpo ao manifesto de um blogue que se quer vivo e acordado e mostrar que não andamos para aqui a dormir porque não é para isso que nos pagam, está bem que ali em baixo temos uma caixa de comentários que parece uma panela de pipocas, não há como sermos muitas e muito diferentes entre si para encontrarmos discussões e desacordos, está bem que temos vidas trabalhos contas para pagar preocupações e alegrias filhos e filhas maridos e namorados, está bem que a vida custa a todos mas a verdade é que a colisão já está aqui há dois dias, somos tantas e ninguém atira a próxima pedra e por isso aqui venho eu encher mais um chouriço, por falar nisso estava a pensar fazer umas favas com entrecosto mas falta-me a paciência e por isso vou mas é fazer uma salada daquelas automáticas, abre-se o saco e junta-se azeite e vinagre a gosto, atiram-se mais umas coisinhas e está feita a festa, nada de panelas nem cebolas nem colheres de pau, viva a vida moderna e nós que vamos lá dentro.
29 setembro 2008
Coisas que não fazem sentido nenhum e não interessam a ninguém
- Comprar um máquina de depilar XPTO e depilar apenas uma perna porque a tarefa é aborrecida, por mais que a debulhadora seja rápida, mas aquilo dá-me seca e até começou a chover e voltei às calças compridas e quero lá saber da pilosidade. Pronto.
- Agarrar num frasco de verniz encarnado e pintar a unha do polegar esquerdo (faltou-me a mestria para as restantes, ou deu-me seca continuar e não tenho acetona em casa) e perguntarem-me: 'o que é isso que tens na mão'? 'Ehrr, é uma instalação artística'.
- Sair de casa e comer uma sopa no café mais próximo, quando tenho um tupperware em casa cheio dela, bem boa, feita por mim.
- Declinar um convite para A festa do ano porque me dá seca escolher roupa, que eu cá se pudesse andava de farda todos os dias.
A entropia instalou-se na minha vida. Agradece-se à múltipla de serviço que esclareça como é que a 2ª lei da termodinâmica se aplica na perfeição ao quotidiano de uma mulher de 38 anos, 3 meses e 14 dias.
- Agarrar num frasco de verniz encarnado e pintar a unha do polegar esquerdo (faltou-me a mestria para as restantes, ou deu-me seca continuar e não tenho acetona em casa) e perguntarem-me: 'o que é isso que tens na mão'? 'Ehrr, é uma instalação artística'.
- Sair de casa e comer uma sopa no café mais próximo, quando tenho um tupperware em casa cheio dela, bem boa, feita por mim.
- Declinar um convite para A festa do ano porque me dá seca escolher roupa, que eu cá se pudesse andava de farda todos os dias.
A entropia instalou-se na minha vida. Agradece-se à múltipla de serviço que esclareça como é que a 2ª lei da termodinâmica se aplica na perfeição ao quotidiano de uma mulher de 38 anos, 3 meses e 14 dias.
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