30 outubro 2012

Risquei o teu nome de
todos os compêndios de História universal
Rasguei-te de todas as
fotografias
Fechei todas as portas e janelas
por onde pudesses entrar
Cortei estradas, dinamitei
pontes
Cuspi o meu ódio em todos
os rios e mares
Cortei veias (cortei-te as veias!)
Matei-te e gritei a tua morte como
quem ergue o triunfo de uma caçada.
Matei-te. Mas tu não me morreste.

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