e como até nao fui em quem escreveu isto lá em baixo, aproveito e faço aqui um comentário para encher chouriços, ou neste caso, pepinos.
A primeira aclaraçao que quero fazer, ainda que nao seja relevante para o essencial da questao, é que, do que li nos jornais espanhóis sobre a história da infecçao com a bactéria do pepino espanhol na Alemanha, nunca vi mencionado nada sobre a sua origem ser de agricultura biológica
Mas isso nao é relevante para a questao. É um facto que prefiro quinhentas mil vezes produtos de origem biológico, tratados sem pesticidas, que sejam produzidos relativamente perto de onde vivo e que nao tenham que consumir imenso combustivel para poder chegar às lojas onde compro. Aprecio muito mais o sabor dos alimentos quando estes sao cultivados de acordo ao seu tempo certo e nao sobre pressao. Tenho a certeza que os produtos químicos industriais com que aceleram a amadurecimento ou protegem os alimentos sao nocivos para os mesmos, para os mantos freáticos e para o ar dos sítios onde sao produzidos (muitas vezes em diversos pontos do planeta, onde o trabalho de uma pessoa é pago a preço de escravo).
Mas tudo isto nao exclui que os alimentos, sejam eles de origem biológicos ou nao, têm de ser submetidos a um controlo de qualidade para poder evitar situaçoes como esta. Nao é fácil detectar a bactéria, mas em vez de mandar alfinetes para a polónia, bem se podia investir em investigaçao para prevenir situaçoes como esta.
1 comentário:
Certo, querida oito.
Não foi contra os argumentos de bom senso que postei aquele desabafo. Fi-lo contra o radicalismo cego que grita 'tudo o que é natural é bom', esquecendo-se que a natureza tem infinitos venenos, esquecendo-se que a ciência e tecnologia nos permitem ter vidas mais longas, mais saudáveis e melhores.
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