27 fevereiro 2011

curtas do oito

desta vez ao domingo, que é um dia tao bom como o sábado, e que nao tem culpa que 80% da populaçao mundial fique deprimida neste dia.

A curta de hoje chama-se cashback  e sao 17 minutos em que o tempo se detém numa casa aqui ao lado

Merece a pena.

25 fevereiro 2011

Nova rubrica:o que mais me irrita no FB

O reporte excessivo da vida diária e/ou intíma
Porque insistem em usar o "mural" quando deviam usar as "mensagens"?...

24 fevereiro 2011

Palavras a mais

As putas já não são putas. Agora são "trabalhadoras do ramo do sexo"!

23 fevereiro 2011

22 fevereiro 2011

pfffffff

nao há nada como o primero dia do período, com dores nos rins, a sensaçao desconfortável de carregar um corpo estranho, para fazer desaparecer o surto de hormona louca. Preciso de verdade e chazinho de canela!

21 fevereiro 2011

pseudo já lhe perdi a conta

Disseste: “Decidi que sou de esquerda quando constatei que sem igualdade de oportunidades nao pode haver liberdade”

Os conceitos de liberdade e de igualdade são conceitos distintos e, infelizmente, muitas vezes baralhados.

Uma coisa é a liberdade do indivíduo em explorar as suas próprias potencialidades e a liberdade do indivíduo perante o Estado.

Outra, o Estado garantir o princípio da igualdade dos seus súbditos ou cidadãos, isto é que "ninguém é privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.” Ou seja, e numa primeira análise, o que aqui te importará é que todos os cidadãos são iguais perante a lei, perante o Estado. Nada mais certo!

Do que falava - para além de não sermos, subjectiva e objectivamente, iguais entre todos os sete mil milhões de pessoas que habitam este planeta – era da liberdade do indivíduo perante o próprio Estado. Ou dito de outra modo, em que sectores é que deve o Estado intervir, estar presente e de que modo. Falava era sobre a necessidade de o Estado querer assumir tudo e mais um milhares de papéis que deveriam ser da sociedade civil, da família, de organizações justamente não governamentais, e da forma como o Estado tem assumido uma forma tão subtilmente totalizante de triturar a pessoa.

É que não é acreditar na igualdade de oportunidades que distingue a direita da esquerda.

É acreditar que, em igualdade de oportunidades, cada um tem a liberdade de seguir por onde quer, sem que o Estado tenha de lhe dizer por onde vai ou dizer que não vale a penar ir por ali ou, pior, dizer “até podes ir, mas vou-te dificultar tanto, mas tanto, que na volta cá te espero”…

Por exemplo: porque é que o Estado me pergunta porque quero uma certidão da minha situação fiscal? “Mas qual o fim a que de destina, minha senhora!?? Eu não posso passar um certidão sem saber o fim!!” “Mas eu não preciso de ter um fim! Quero só que me passe um papel em como eu, eu própria, a pessoa que requer a certidão e paga por isso, não deve nada ao Estado!” “Ah, mas eu não posso fazer isso sem saber para é que quer isso!!”

A questão é que não tem de saber. E está na minha liberdade não dizer para que quero o papel e que o papel corresponda à verdade. Mais: quero a procaria do papel só para pôr no meu arquivo, antes que se lembrem de daqui a uns meses inventarem mais um imposto que não quero, nem posso, pagar e dizerem que tem por base factos contributivos já verificados. “O fim? O fim é só defender-me do Estado”.

É, de facto, saber que a via que tem sido seguida é a via certeira para garantir que existe ”uma série de pessoas sem possibilidades de entrar num futuro sem ponte para o presente, pessoas com imensas capacidades que se vêm presas num sistema que nao lhes abre a porta e que as vê como máquinas produtivas sem identidade própria”

Perguntavas se “pode alguém ser livre se outro alguém nao é?”. Minha querida, a questão é bem outra: se não houver ninguém livre, alguém saberá que está em cativeiro?...

fora com as etiquetas



e com a patalogizaçao dos seres humanos

mental note


Diz o horóscopo do amor: Sexo: estrella: Si buscas compañera o amante, este es un momento ideal para el encuentro si sabes buscar y te muestras realmente como en verdad eres. Se prudente y refrena tu instinto en los primeros encuentros.

É bem verdade, tenho que ver se me refreio os instintos, a hormonas solta, a tentaçao, a urgência e a rápida decepçao por todos os elementos do sexo masculino que vejo e que me dao um “subidón”, a saber, o meu chefe, o rapaz do club de video, o rapaz da acçao de formaçao da semana passada e o santiago. Com este último ainda nao estou na fase da decepçao, ainda alimento a esperança de conhecê-lo melhor pouco a pouco. Gostava de saber se ele gosta de dançar. Se ele for hoje ao parque a ver se tenho coragem para preguntar-lhe. Com um ar muito tranquilo, quase com indiferença. ai nao espera,  tenho que ser eu mesma mas sem nervos, sem que me dê para saltar de galho em galho pelas arvores do parque. Tenho mas é que mandar os chakras à revisao para ver se me equilibro um bocado, chiça.

Pseudocontrapseudomanifesto

Depois de ler a constituiçao e pensar em todas as obrigaçoes que tem o estado e que tem a cidadania e de pensar se é altura ou nao de sair em manifestaçoes, pergunto-me se nao é funçao do estado regular o poder económico equilibrando-o com o sistema social e politico, se nao é funçao do estado inverter o seu dinheiro, o nosso dinheiro, em nós, cidadaos e cidadas do país e do planeta. Gosto do estado, mais, sou institucionalista, gosto de garantir que o estado deve fazer aquilo a que se compromete através das normas e dos governos que o representam. Acho que o estado deve regular alguns direitos básicos, como o acesso ao emprego, à educaçao, à habitaçao, à cultura, em condiçoes sociais justas e dignas. O estado nao é um ente à parte e nós fazemos parte dele, quando votamos, quando pagamos impostos, quando aproveitamos bem os recursos que temos, quando ajudamos a melhorar as políticas e as prácticas que nao nos servem, quando aceitamos a diferença sem que esta se transforme em desigualdade. Decidi que sou de esquerda quando constatei que sem igualdade de oportunidades nao pode haver liberdade, pois pode alguém ser livre se outro alguém nao é?

Nao acho que existam geraçoes rascas, nem em 1994 nem hoje em dia, existe é uma série de pessoas sem possibilidades de entrar num futuro sem ponte para o presente, pessoas com imensas capacidades que se vêm presas num sistema que nao lhes abre a porta e que as vê como máquinas produtivas sem identidade própria e que saiem à rua porque querem dizer que nao gostam e que nao lhes serve esta forma de estado que se está a construir.  Oxalá sejam muitas e muitas as ruas por onde passem.

Pseudo manifesto

Segundo a wikipedia, a expressão “geração rasca” foi primeiro usada “por Vicente Jorge Silva num editorial do jornal Público em 1994, referindo-se a uma geração de jovens portugueses que frequentava a universidade e manifestava a sua discordância pelas políticas educativas, em particular pelo aumento significativo das propinas universitárias.”

A geração rasca começou, então, por ser a geração que continuava a achar que tudo lhes era devido, sem que nada tivesse um preço. Que tinha direito a tudo sem que nenhuma obrigação fosse associada a tal direito. Ou mesmo que fosse co-relativa, prévia ou necessária a esse direito.

Sucessivos governos, democraticamente eleitos, em mais do que um milagre da multiplicação das rosas, davam tudo a toda a gente, sem nada em troca, "como devia de ser", uma maravilha!

Chegados ao ponto em que eu, não sendo rasca, estou à rasca, só tenho uma pergunta: quem, de boa fé, pode dizer que achava que o sistema era sustentável, racional ou mesmo justo?  Quem, de boa fé, pode dizer que toda a gente só tem direitos?

Proponho, apenas, uma coisa: antes de participar em manifestações de descontentamento – e eu estou na linha da frente desse mesmo descontentamento -, pense primeiro em que tipo de Estado quer.

Leia a Constituição da República Portuguesa – especialmente o art.º 9.º, tarefas fundamentais do Estado. Faça depois o contraponto com os art.º 53.º a 100.º. Pense no que cabe ao Estado directamente e no que deve caber ao Estado regular. Pense em sectores que podem ser concorrenciais entre público e privado ou livres. Pense em como deve o Estado regular. Considere a existência de 13 mil entidades na esfera de consolidação orçamental. Analise as grandes obras públicas projectadas, a sua relação custo/beneficio e ligação com equipamentos existentes. Sobretudo, pense sistematicamente, sabendo que toda a acção tem uma consequência necessária associada e que, tendencialmente, se estende no tempo.

Olhe para o seu recibo de vencimento/ verde. Faça as contas a quanto não recebe e entrega. Faça as contas a impostos, directos e indirectos, e taxas, portagens e afins. Analise as contas de água, gás, luz, PT e faça as contas só ao valor das taxas. Quando andar de transportes pague um bilhete individual e veja o preço. Se tiver carro, faça as contas do preço à semana/km. Veja a taxa moderadora e se tem médico de familia e se pode marcar uma ocnsulta para menos de 3 meses.

Tente perceber quais são os pagamentos que as empresas têm de fazer ao Estado, quantas vezes por ano/trimestre, se esse pagamento é feito com base em recebimentos ou projecções de lucro. Pense no que são "custos de contexto". Pense no seu próprio ambiente de trabalho: se "as coisas" são fáceis ou dificeis; se alguém ajuda a resolver ou se tudo liga o complicómetro. Pense em maneiras de destruir complicómetros. Pense se, quando chega a hora de sair, o trabalho foi feito ou se fica para amanhã ou se fica a fazer horas extraordinárias, não pagas nem reconhecidas. Pense porque o trabalho não ficou feito.

Veja quanto contribui obrigatoriamente para a segurança social, sabendo que quando chegar a vez de nos “reformarmos”, o sistema está tecnicamente falido. Pense em que benefícios sociais são importantes e quem devem abranger. Não se esqueça de contar com o factor demográfico, levando em conta que 2009 foi o ano que em menos nascimento houve desde que há estatísticas em Portugal. Pense porque é que há tão poucos nascimentos.

Gosto do Estado. Acho o Estado imprescindível. Mas mais Estado não é um sinónimo de um bom Estado. E Estado não é, certamente, garantia de felicidade ou de realização individual. Decidi que era de direita quando percebi que, em políticas públicas, entre a liberdade e a igualdade, escolheria sempre a liberdade. E que só sendo verdadeiramente livres, podemos ser verdadeiramente iguais.

A função primordial do Estado é libertar-me.

Procura-se padeiro


ou padeira com gosto e motivaçao pela arte da panificaçao, que se entregue à massa que amassa e deixa que esta se lhe entregue e o/a envolva, que faça as suas maos fermentadas perderem-se e encontrarem-se nos seus adentros, procura-se padeiro ou padeira que ajude a dissolver a memória de um fermento madre que  ainda nao se extinguiu mas que já nao se deseja. 
Horário flexivel. Condiçoes acordadas por ambas partes, tendo em conta que as massas e os padeiros e as padeiras nunca se perdem, sempre se transformam.

massa

 Ai que vontadinha de uns bons “amassos”, que saudades de um corpo de quem se gosta de alguma forma, corpo contra corpo, maos por todo o lado, línguas que marcam todos os caminhos possíveis e impensáveis, maos e línguas e corpos e almas que activam vulcoes adormecidos, onde estao, onde estás tu?

18 fevereiro 2011

sou uma aldeia gaulesa




Teclo ainda. Não deslizo os dedos em ecrãs reluzentes. É que o sabonete está pela hora da morte.

14 fevereiro 2011

Happy Valentine's Day

Acordei com o teu braço à volta do meu corpo e a tua boca a beijar-me o pescoço.

És o meu namorado para hoje, para sempre.

dia dos namorados

Se o teu namorado precisa de dia marcado para te oferecer flores, levar-te a jantar a um sítio bonito e dizer que gosta de ti... não esperes pelo presente piroso e despacha-o nesse mesmo dia.

13 fevereiro 2011

Estratégias para reavivar um blogue moribundo


E se não for com novas postas, há-de ser assim: CLEAR!

Travessão

Este título dos textos empurrado para a direita faz lembrar os ditados da escola primária, ponto final parágrafo estava um lindo dia quando o joão decidiu chamar os amigos para jogarem futebol na rua ponto subiu um andar e tocou à campaínha do manel vírgula que como sempre estava avariada ponto.

12 fevereiro 2011

Buracos

há homens que crescem como cáries. Não damos por eles até ao dia em que só arrancando se acaba com a miséria.

Influenzas

Há homens que se apanham, como a um vírus. Fica-se com um pingo no nariz que não passa, que não passa.

11 fevereiro 2011

Tende a bondade de auxiliar

Não há aí uma múltipla ou consorte que consiga arranjar este desgoverno de cores?
A Gerência agradece.

Relativos

Farta deles.
Muito farta deles.
Absolutamente farta deles.
Mais do farta: enfartada, enfastidiada, ingurgugitada.

A partir de agora, vou viver em "oito ou nulos".

10 fevereiro 2011

Superlativos

Há poucas coisas piores que ter um marido que aprecia a Serenella Andrade. Também ir de feição com a Sandra Felgueiras é uma delas.