30 maio 2006

Devo dizer que hoje acordei sentindo-me assaltada pela maldita metáfora. Por isso, quando ao espelho da casa de banho, enquanto a água escorria fresca em cascata, olhei o meu amor que passava por trás de mim de caminho, não duvidei a estranheza na sua expressão ao reconhecer somente a semelhança entre mim e a outra.
De qualquer forma, não baixei as armas, nem sequer em sentido figurado.

Porque haveria? Escolhi olhar as coisas pelo seu lado positivo e deixar que o meu amor me pudesse trair o dia inteiro com a outra de mim. Considerei aquilo como um belo presente, uma forma inquestionável de demonstração do meu carinho por ele. Além disso apetecia-me realmente poder sair de casa para ir encontrar-me com a minha amiga hipérbole, que tem o condão de me conseguir fazer sempre sentir melhor.

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