29 julho 2010
28 julho 2010
Dias assim
(foto oitoecoisa)
Horas na água, risos e saltos, silêncios e conversas, dias fora do tempo em que descobrimos que tudo afinal pode ser tão simples.
25 julho 2010
24 julho 2010
22 julho 2010
21 julho 2010
wash and go
estou farta de gente maluca, despenteada dos cornos, gente que odeia o mundo porque não é capaz de se odiar a si mesmo.
sai uma lavagem à alma para a mesa do canto, se faz favor.
18 julho 2010
agarrada
foi aqui que descobri os pomplamoose
chamo-me oito e coisa e estou agarrada aos videos destes dois músicos.
17 julho 2010
quarenta
A vida é mais simples com um bolso cheio de bolotas disse a minha múltipla que me pôs a pensar como é agora o amor 3 décadas depois e do lado de cá da barricada.
Queremos e nao queremos estar com eles, queremos companheiros mas nao confiamos na capacidade que eles têm de o poder ser, sabemos que mais cedo ou mais tarde sempre nos deixam na mao. Eles têm imensas coisas que nao conseguimos compreender, ou sao demasiado sensíveis e ineptos para a vida práctica ou sao demasiado pragmáticos e falta-lhes sensibilidade para tornar a vida mais bonita e mais humana, raramente conseguem um bom equilibrio entre o amor e a vida quotidiana. Andamos detrás deles, queremos que eles andem atrás de nós e “eles” e o amor sao um dos nossos monotemas favoritos; sao longas e constantes as dissertaçoes sobre os mistérios e o erros constantes do cromossoma Y. No fundo, entregamo-nos loucamente ao amor mas reservamos uma mao cheia de bolotas que nos fazem sentir seguras. Quando estamos entre amigas, pomos as bolotas todas em cima da mesa e olhamos com satisfaçao o arsenal conjunto que nos permite cair nos seus braços sem ficar nas suas maos. No fundo, três décadas depois, seguimos sem entender-nos uns e outras.
é hoje, nao é?
nao tenho bem a certeza, que isto o meu alzheimer precoce anda em fase aguda, mas acho que hoje celebramos mais um aniversário da nossa múltipla que apesar de ser carangueja anda sempre para a frente que para trás mija a burra. Muitos parabéns minha querida!
14 julho 2010
twiiiiteeeeer
Tenho alguém a apitar há 15 minutos, deve ter o carro preso, as ambulâncias, os carros da policia e de bombeiros, passam ensurdecendo tudo com os seus apitos, muita urgência há nesta cidade. Se algum dia mudar de casa é por causa deste barulho que me faz crispar de tao intenso que é. Qualquer dia abro uma petiçao online ao alcalde para ver se reduz o nivel de decíbeis permitidos, quero ouvir passarinhos, quero ouvir a vida que há no silêncio e nao estes urros metálicos de urgências várias que violentam a vida na cidade.
nota
Tenho que ver se nao me esqueço de marcar a consulta de ginecologia para fazer o teste do pap. E as meninas, já o fizeram este ano?
Dez
Aos dez anos os rapazes fingem que detestam as raparigas. Não as convidam para as festas de anos, não brincam com elas, dizem que as raparigas são chatas e só falam de coisas parvas.
Mas se as encontram num sitio qualquer, passam o tempo a persegui-las e a fugir delas.
Ontem passei uma parte da tarde com três rapazes de dez anos num parque em Lisboa. Via-os a correr, a esconderem-se, a rirem como heróis.
Olhei com atenção e percebi o motivo de tanta emoção. De um lado, os meus três rapazes; do outro, duas raparigas da mesma idade. Durante mais de uma hora, vi-os ao longe em missões de espionagem, concursos de tiro ao alvo com bolotas e combates verbais ferozes (eu sou mais velha do que tu, eu sou o melhor aluno da minha escola, ainda bem que não tenho as favolas que tu tens, sorte a minha de não ser uma baleia como tu).
Quem me dera a sabedoria dos dez anos. Tudo é mais simples com os bolsos cheios de bolotas.
Olhei com atenção e percebi o motivo de tanta emoção. De um lado, os meus três rapazes; do outro, duas raparigas da mesma idade. Durante mais de uma hora, vi-os ao longe em missões de espionagem, concursos de tiro ao alvo com bolotas e combates verbais ferozes (eu sou mais velha do que tu, eu sou o melhor aluno da minha escola, ainda bem que não tenho as favolas que tu tens, sorte a minha de não ser uma baleia como tu).
Quem me dera a sabedoria dos dez anos. Tudo é mais simples com os bolsos cheios de bolotas.
12 julho 2010
vejo isto e descubro
vejo isto e descubro que sou um coração de manteiga. Bato palmas e fico com um sorriso parvo na cara.
O amor é lindo.
O amor é lindo.
09 julho 2010
Porque é 6.ª feira e estou farta de trabalhar,
Estava perdida num elaborado processo mental acerca de uma quimérica rebelião de "gajos-meio-metro-meio-homo- tudó-nada-nada" contra qualquer coisa que já não me lembro mas que era certamente ridícula, quando me lembrei que, hoje em dia, ninguém anda de braço dado.
Porque é que, hoje em dia, já ninguém anda de braço dado?
08 julho 2010
metade já se foi!
Hoje é 07 de julho, centésimo octogésimo oitavo dia do ano. Faltam 177 dias para o final de 2010.
06 julho 2010
Um dia assim
Have you ever been in love? Horrible isn't it? It makes you so vulnerable. It opens your chest and it opens up your heart and it means that someone can get inside you and mess you up. You build up all these defenses, you build up a whole suit of armor, so that nothing can hurt you, then one stupid person, no different from any other stupid person, wanders into your stupid life...You give them a piece of you. They didn't ask for it. They did something dumb one day, like kiss you or smile at you, and then your life isn't your own anymore. Love takes hostages. It gets inside you. It eats you out and leaves you crying in the darkness, so simple a phrase like 'maybe we should be just friends' turns into a glass splinter working its way into your heart. It hurts. Not just in the imagination. Not just in the mind. It's a soul-hurt, a real gets-inside-you-and-rips-you-apart pain.*
Then one day you wisen up. And do it all over again. And again. And again. And that's what makes it all worthwhile.
*Neil Gaiman
Then one day you wisen up. And do it all over again. And again. And again. And that's what makes it all worthwhile.
*Neil Gaiman
05 julho 2010
04 julho 2010
táqui táqui talá, tálá tálá tá qui
Hoje é domingo, tive um almoço de família. Cantámos os parabéns à minha mãe, (nunca sabemos se será este ano o ultimo), a minha irmã mostrou-me o comprido que estava o seu cabelo, o meu irmão mostrou-me os biceps que agora anda a treinar no parque da expo, os meus sobrinhos meio calados em meio dos outros que falam entre todos, a minha mãe calada, calada, o meu pai com aquela tristeza pegada à alma, o meu irmão e a minha irmã eram os mais animados, a desfrutarem aqueles momentos, ou pelo menos assim parecia e a alegria verdadeira não é fácil de fingir.
E eu, a gostar de estar ali com eles e a experimentar pela primeira vez fumar um charro num almoço de família, aproveitando o estar aqui deste lado do écran do skype.
Lá em cima há planetas sem fim
Esta múltipla que até anda a render pouco aqui na repartição, aproveita e em vez de escrever um comentário na posta de baixo, arrota-o em forma de postinha e já fica com serviço adiantado.
Vida noutros planetas, ministérios de defesa e o mundo em alerta global, teoria da conspiração, realidade?
Há anos e anos que se fala nisso só que não é um assunto de estado nem tão pouco de noticias, a não ser as que passam nas secções refundidas dos meios. Teorias de conspiração, estado de alerta global com estados unidos a querer ser o cabecilha do planeta à parte, sinceramente e muito seriamente, o que eu penso é que que me parece muito mais que provável que haja mais formas de vida além das do planeta terra.
Um universo tão grande, tão imenso como é que não haveria de ter mais vida, porque haveríamos de ser nós os únicos? Não faz sentido.
Da minha parte, confesso que não é coisa que me apeteça muito mas se de facto se der a situação, serei aberta aos seres de outros planetas. Como agora até ando disponível e a fazer um esforço por me abrir à vida e aos amores, pode ser que um dia me perca de amores por una venusiana. Acho que a minha avózinha ia gostar de conhece-la.
03 julho 2010
Muito seriamente...
Ao longo desta década, conseguiram reunir-se centenas de testemunhas credíveis de várias nacionalidades, entre reformados da NASA, membros das forças aéreas, pilotos ou comandantes, ex- astronautas como buzz aldrin, altas patentes do exército, polícia, departamento de defesa interna, membros do governo, munidos de provas documentais, seja em formato de relatórios, áudio e vídeo, todos prontos para jurarem em congresso de que tudo o que contaram é a mais pura das verdades e que a conclusão evidente e deste sempre escamoteada é esta:
Não estamos sozinhos no Universo. Existem mais civilizações para além da nossa.
Todos juntos pretendem não só a angariação de cada vez mais testemunhas, como pressionar o governo americano a finalmente vir a público confirmar esta verdade e a assumi-la como um assunto de extrema importância para a defesa do país. A este plano de acção conjunto, sem fins lucrativos, chamou-se The disclosure project liderado por Steven M. Greer.
Para além desta exigência, esta acção pretende pressionar os governos mundiais a desistir do armamento espacial, com base no argumento de que esta pode ser considerada como uma atitude hostil e desencadear uma eventual guerra espacial sem precedentes e de consequências imprevisíveis.
O número de testemunhas credíveis presentes na National Press Conference, e as histórias que contam são para nós tão estranhas e perturbadoras que o cepticismo saudável deve ser mantido, mas nunca descurando que este é um assunto da maior seriedade ao qual não devemos fechar os olhos.
Falo por exemplo, neste vídeo, do caso do Sargento da força aérea, Clifford Stone, que testemunha ter estado envolvido em eventos de naves extra-terrestres acidentadas de onde foram resgatados seres ainda vivos, e que até hoje já foram catalogadas pelas forças militares e governamentais 57 espécies alienígenas diferentes, algumas das quais de características humanóides, pelo que urge que a ciência possa vir a público, de forma aberta e apoiada pelo governo, estudar e procurar explicações para este facto.
Entre os governos americanos que tentaram abrir e prosseguir com estas investigações, ainda que a título secreto, estiveram Jimmy Carter e Bill Clinton, que rapidamente, em relatório existente e de veracidade comprovada, foram "aconselhados" a desistir da ideia.
Steve Bassett, activista político e director duma organização de pesquisa extraterrestre, envolvido também na acção do Disclosure Project, pede aos americanos e ao mundo para se prepararem para a curto prazo terem de enfrentar o comunicado público da Casa Branca, confirmando a existência de outras civilizações para além da nossa.
As consequências económicas, tecnológicas e sociais daqui resultantes, podem ser algo confusas ou determinantes de algumas mudanças mais drásticas, como por exemplo, o facto de sermos obrigados a pensar em nós, não como portugueses, japoneses, americanos, mas sim, antes de tudo o mais, como terráqueos, unidos pela mesma espécie, face a espécies exteriores.
Segundo Steve Bassett, Steven Greer e todas as outras testemunhas deste processo aberto em congresso, as consequências da não abertura ao público da verdade, serão mais tarde ou mais cedo, muito mais devastadoras.
Pela primeira vez na história governamental internacional, o departamento de defesa mexicano lançou directamente para as cadeias televisivas um vídeo captado por pilotos durante um destes, cada vez mais frequentes, encontros.
Deixo-vos aqui os dois vídeos respectivos, o da National Press Conference e este lançado pelo governo Mexicano. Tirem as vossas próprias conclusões e deixem aqui os vossos comentários.
02 julho 2010
ao vivo
merece a pena ver o video. Acho que toda a gente foi feliz naquele momento. Natália de Andrade porque cantava como queria e era aplaudida como desejava e o público também porque é hilariante ao mesmo tempo que curioso e comovedor, ouvir esta cantora de ópera pós moderna.
01 julho 2010
Somos quem somos ou quem queremos ser?
Somos quem somos ou quem queremos ser?
Esta pergunta, que tenho feito tantas vezes, surge de novo pela história de Natália de Andrade, lida aqui. Com a reportagem de Catarina Gomes, Natália de Andrade deixou de ser apenas a voz que me fazia sorrir, para se transformar numa solitária pessoa de carne e osso, presa num tempo e numa história que mais ninguém reconhecia.
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