24 outubro 2009

A insustentável leveza do ser .....é uma merda

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Não tenho forças nos membros, caiem-me as pernas e os braços.
Não posso sair à rua porque as abelhas querem-me atacar. Deve ser do meu cheiro.
Na minha cabeça, hoje, vive uma martelo pneumático.
O meu estômago não aguenta batatas fritas de pacote com sabor a queijo.
O meu quarto está um esterco, parece o último reduto da civilização humana.
Um monte de fotocópias acumula-se na secretária criando-me uma pressão muito pior que a atmosférica.
Só consigo beber café.
O tempo passa, passa, passa e isso cria-me uma ansiedade à qual o café não ajuda nada.
Os pássaros voam como que a rasgar o céu. Ver isso acalma-me.
O meu quarto cheira a sexo e não esteve cá ninguém.
A única coisa de interessante que me ocorre fazer é pintar as unhas de vermelho.
Pareço um quadro do Dali e isto não é nada de especial porque o Dali já há muito que deixou de ser especial.
O meu cérebro só consegue pensar cerca de 30sg sobre cada assunto.
Sinto várias e estranhas conexões que existem através de ondas de rádio.
A minha realidade está fragmentada.
Tenho de deixar o wiski.
Hoje vivo no paradoxo entre resignar-me ou resistir.
..... tenho todos os ingredientes para ter um dia de merda.....

4 comentários:

Leo Mandoki, Jr. disse...

tal e qual como o meu!!...vou sair para correr

nove e tal disse...

estranho, tirando o whisky, o teu dia está igualzinho ao meu...

(pode ser que passe)

8 e coisa 9 e tal disse...

olha menos mal!!

um bem-haja a estes companheiros que não me fazem sentir tão só na minha desgraça.

sábado disse...

win some, loose some

palavras leva-as "oventso" aqui na verificação