Tonturas, azia e uma urgência de emigrar. Que raio de país é este em que vivemos? Que raio de país é este em que estamos prestes a eleger (estão vocês, porque comigo o psd não conta) um 'homem invulgar' que para além de querer ser mais troikista que a troika, aparece agora com a vaga promessa de rever a lei do aborto?
Vou ali tomar um kompensan e já volto.
9 comentários:
Outro para mim em dose dupla, por favor!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
E eu, que por ter chegado ao outro lado do mundo com os cadernos eleitorais já fechados vou engronçar os abestencionista, também nunca votaria num gajo que tem uma opinião conforme o público! A isso eu chamo hipócrita, populista lambe botas!
Tenho dito!
querida Oito, o teu problema com a revisão da lei do aborto é sobre ser uma vaga promessa?
o meu problema, querida bossa nova, é haver a possibilidade (sim, é apenas uma vaga promessa) de retroceder a passos largos para o país hipócrita que fomos obrigados a ser durante décadas.
e ainda mais, o sr coelho está arrogantemente a passar por alto a decisao do povo portugues nas urnas. Tal como a gente vai ter que o aguentar se a maioria assim o decidir, o referendo é uma demonstraçao da vontade popular, nao pode ser mudada pelo politico de turno assim sem mais nem menos. E posso estar enganada, mas do que li nem sequer justifcava a decisao con factos concretos que digam que a aplicaçao da lei do aborto está ter maus resultados , dizia apenas que tem que se avaliar, ou seja, lançava assim a coisa ao ar para ganhar mais uns votos de um lado, e mostrando o (des)respeito que tem pelas decisoes democráticamente tomadas e particpadas da cidadania, supostamente razao ultima da sua candidatura enquanto politico
(somos duas à beira de um ataque de nervos, oito)
ou seja eu estou de acordo que se deve avaliar, parece-me é demasiado estar a pôr a hipótese de convocar um referendo sobre a matéria
Oito, aquando do referendo, cada uma teve a sua opinião. Fui e sou contra, como é sabido. Não sou hipócrita por isso, assim como tu não és não-hipócrita por isso.
Vejamos: a lei do aborto permitiu muito mais do que acabar com o aborto clandestino e, assim, os tais riscos inimagináveis para a saúde feminina. Os números são avassaladores e mostram bem a subida enorme do número de abortos enquanto simples medida de contracepção.
Já pensaram que esses números, depois de estudados e de divulgados de forma mais ampla, podem mesmo justificar um referendo? E referendo justamente por respeito a uma anterior decisão colectiva (e onde a abstenção nem dá assim tanta legitimidade à coisa).
Percebo bem o que dizem sobre ser uma coisa anunciada à trouxe mouxe e sem grande sustentação na altura. Acho até que é para me conquistar, mas daqui não leva nada!
Ainda no outro dia assustei muito a D. Ester com a minha prespectiva sobre aonde tudo isto nos irá levar - e penalizo-me por isso - mas a verdade é que estamos a viver uma crise enorme de valores sociais e um deles é a desconsideração global da vida e, assim,da pessoa, das pessoas. Da vida até às 10 semanas, da vida aos 90 anos, da vida na doença, da vida no trabalho, enfim.
Um dia, com calma e sem ser em caixas de comentários, talvez vos possa dizer o que penso sobre isto e da maneira como tudo anda ligado entre si e também à tal crise politica, onde as pessoas não se revêm em nada.
venha daí essas consideraçoes bossa nova, que apesar das nossas enormes diferenças encontro sempre imensas coisas em comum contigo.
E pela governação está a ver-se que ele vai abortar muita coisa e uso abortar no sentido de destruir
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