"Quando surgiram as questões sobre o aborto, Passos (e cito Carlos do Carmo Carapinha) disse que a lei do aborto deveria ser avaliada: “precisamos de fazer, tal como aliás está previsto, uma reavaliação dessa situação! (sic). De seguida, Pedro Passos Coelho recordou à jornalista da RR que esteve “há muitos anos do lado daqueles que achavam que era preciso legalizar o aborto – não era liberalizar o aborto, era legalizar a interrupção voluntária da gravidez -, porque há condições excepcionais que devem ser tidas em conta”. Mais adiante concluiu: “Temos de reavaliar essa situação, não no sentido de voltar a cara a esses problemas, de ter qualquer intolerância em relação a isso, mas para poder ajuizar se se foi até onde se devia ter ido ou se se foi um pouco longe demais”. Pelo meio, deixou no ar a ideia de que não se deve pôr de parte a ideia de um novo referendo (explicando mais tarde que os políticos não são donos da democracia), embora: 1) seja necessário primeiro avaliar a aplicação da lei; 2) um novo referendo não faça parte do programa do PSD."
Jmf, no Blasfémias
O Correio da Manhã, na sua edição em papel, tinha hoje uns números acerca do aborto (a propósito dos milhões que custam ao SNS). Ao almoço, leram-me qualquer coisa como a percentagem de miúdas com menos de 20 anos tinham feito 3 abortos no mesmo ano. Como não decorei o número, não o repito.
1 comentário:
eu também estou de acordo que é importante acompanhar e avaliar o processo e os resultados da lei da ivg. mas estas declaraçoes, sorry, é muito jogo para o meu gosto, por um lado olhem que aindo lanço um referendo, por outro isso nao faz parte do programa do meu partido. ainda lhe dá qualquer coisinha má ao senhor, de tanto se torcer para um lado e para o outro.
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