De repente, não pude evitar, encontrei-me com a morte. Andava há muito tempo a não querer vê-la mas ela fez-se gigante e impôs-se à minha frente. Encontrei-me com a morte eminente da minha mãe, encontrei coisas no meu pai que não julgava serem possíveis, encontrei-me com a morte de tios e amigos da geração dos meus pais, encontrei-me contigo e já nao te consegui ver. Morreu-me o amor, morreu-me a vida tal como eu a conhecia, como a tinha construído e desejado. 2012 chegou mais cedo e ando perdida à espera de um tsunami que me faça de novo sentir viva.
5 comentários:
talvez com os tsunamis se passe o mesmo que com a montanha e o maomé.
(e)quit diz o guichet, como que a dizer, nem quita nem sai de cima.
há sempre mais marés que marinheiros... esse tsunami não tardará, verás!
é, esta merda de envelhecer não traz só as rugas, os tecidos que cedem à gravidade e os bicos de papagaio. são tb alguns dissabores e algum amargo que não vamos conseguindo contrariar.
Se é do fim do mundo a chegar não sei!Mas conheço essa história com a mesma prespectiva, mas em posição contrária.De qualquer forma, se um tsunami é solução, ouvi dizer que o fim do mundo foi antecipado (informação secreta) para o principio do ano de 2012 (Março, ou Maio...)pelo que, se lá tiveres, estarei por perto!
(suspiro)
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