Os ouvidos estalam quando me assoo. Oiço a minha voz para lá do capacete invisível que tombou sobre mim. O nariz está tão entupido que comer se tornou uma arriscada operação de apneia controlada. A comida sabe-me a esferovite. Espirro e vejo os olhares de pânico à minha volta. Tal como há três anos atrás, preciso de verdade e aspirina.
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