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Num Dezembro de há muitos, muitos anos, o meu pai levou-me ao Teatro Adoc a ver Os Operários do Natal, uma das idas ao teatro mais felizes da minha vida, e da qual guardo uma recordação muito querida num cantinho especial do meu coração e da minha memória. Para além de saber de cor quase todas as músicas, o que em mim é raro pois em geral só aprendo uma ou duas frases das músicas, acho que foi o inicio da consciência de que qualquer coisa que se faça, é sempre feita por alguém, alguém com uma vida própria, uma família a que pertence e um trabalho com umas condições próprias, que implica um esforço e uma dedicação. Nem nós viemos da cegonha nem nada do que temos em redor aparece por geração espontânea. Parece muito simples, mas por vezes parece que vivemos numa sociedade demasiado facilitista, em que não nos vemos uns aos outros, em que esquecemos, como cantavam os operários do natal, (que) O dinheiro pouco importa, o que importa é a verdade, e a prenda mais valiosa é a prenda da amizade. Quem faz das tristezas forças e das forças alegrias, constrói à força de amor, o natal todos os dias.
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