Nos miradouros de Lisboa acontecem muitas coisas.
O negro que empilha chapéus na cabeça e colares nos braços e sorri aos que passam, não quer comprar? O homem que dorme deitado no banco como se fosse na cama. A senhora que procura pombos com as mãos cheias de migalhas (se calhar alguma delas é um bocado de mim). O escanzelado que fala sozinho às voltas sobre si mesmo, quando eu for assassinado vocês continuam a trabalhar, mas em horário flexível.
E tudo isto não é verdade, tal como não é verdade eu estar ao teu lado a dizer-te adeus numa manhã de sol sobre lisboa.
1 comentário:
lisboa às vezes abriga tristes verdades.
Vai daqui um abraço mediterranico
(voleted, diz o oraculo da verificaçao de palavras, tudo é volatil nesta vida)
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