21 fevereiro 2007

A minha geração

"(...) vai minha geração, reage, diz que não é nada assim, (...) que o teu único defeito é ter demasiadas qualidades e tropeçar nelas".

JP Simões faz um retrato magistral - em letra e em música - da minha geração, no seu mais recente álbum de originais: 1970. 'Estatelei-me docemente contra o céu' depois de o ouvir...

Leiam aqui e ouçam aqui.

8 comentários:

Anónimo disse...

também é a minha.

"o que vamos fazer"?

D. Ester disse...

"o que vamos fazer"?

experimentem ir ao teatro do oprimido. Diz que estreia esta semana na barraca.

Anónimo disse...

por acaso recebi um e-mail convite e após rápida tresleitura fiquei com a ideia de uma mostra de teatro que se espalhava por vários sítio em Lisboa:

No Teatro A Barraca, no largo de Santos, na estação de metro do Cais Sodré, em vários autocarros, em vários eléctricos and so on and so on...

conclusão : estou no bom caminho para a construção de uma nova identidade

D. Ester disse...

All the world's a stage,
And all the men and women merely players:
They have their exits and their entrances;
And one man in his time plays many parts,
His acts being seven ages. (W.S.)

Ser no largo de santos, na paragem do metro ou em casa é um mero pormenor. :)

8 e coisa 9 e tal disse...

é verdade que 'all the world is a stage'. mas este 'stage' hoje é do JP Simões.

o q vamos fazer?

hummmm....

tentar não tropeçar nas qualidades de modo a não nos estatelarmos docemente contra o céu.

(e ir ver a peça do teatro do oprimido, onde se estreia uma das múltiplas!)

FuckItAll disse...

Oras, mais um anito de vida e é tudo inteiramente diferente! :P

8 e coisa 9 e tal disse...

ai é, um ano a mais faz toda a diferença?

ah pois é (caí agora em mim)! foi nesse ano q o homem chegou à lua... faz mm toda a diferença.

sete e pico disse...

acho que todas as gerações dizem mal de si mesmas e se não fazem concentram-se nos mais jovem, que são sempre o bode expiatório em todas as fases da História. Quanto a mim, prefiro dizer mal do maldito regime neoliberal em que vivemos