É o que antecede o dia dois. As horas são elásticas, umas muito grandes e outras muito pequenas. Nas maiores, vou dar uma volta de bicicleta, ouvir a senhora que está sempre a falar de coisas muito antigas e outras nem por isso, vou mergulhar no mar gelado ou pôr ordem nas letras que se amontoam em páginas e páginas que nunca mais acabam. E assim chego ao dia dois. O que me lixa é que isto dos dias nem sempre segue a lógica numérica. E não encontro uma gaiola onde os possa arrumar.
2 comentários:
experimenta guardá-los dentro da algibeira.
depois enterra o dia três na areia.
há hipótese de escavar um túnel do dia 4 para o 5.
(mas de facto não há muito a fazer com o dia 1 e 2).
mais tramado é o dia 28. ainda bem que foi ontem.
Ja tenho a pá que irá escavar o túnel. Quanto às algibeiras, não as posso usar: estão cheias de nada.
(Um abraço pelo dia de ontem, querida dizia ela baixinho)
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