8 e coisa 9 e tal
14 agosto 2007
E se fossem as nossas crianças?
Ahmed Ghazi, comerciante em Faluja, tem fracas razões para armazenar brinquedos inocentes na sua loja. “É melhor importarmos brinquedos como armas e tanques porque no Iraque são mais vendidos aos rapazes, diz Ghazi à IPS. “As crianças tentam imitar o que vêem das suas janelas”. E acrescenta haver também importações especiais para as raparigas, “que preferem bonecas que choram do que outras que dançam, cantam canções ou tocam música.” (...) Nos princípios de Abril de 2003, o Fundo das Nações Unidas para as Crianças estimou que meio milhão de crianças iraquianas estão traumatizadas pela invasão levada a cabo pelos Estados Unidos. A situação tem piorado terrivelmente desde então.Num relatório publicado no início do ano pelo Ministro da Educação do Iraque, constata-se que foram mortas 64 crianças e 57 ficaram feridas em 417 ataques a escolas, num período de quatro meses. Ao todo foram raptadas 47 crianças no seu caminho de ou para casa, durante este mesmo período.
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