Fechada em casa em Agosto enquanto quase toda a gente está de férias ou a trabalhar nos respectivos empregos. Sozinha em casa, enfiada no escritório, a acabar um trabalho há demasiado tempo protelado. Chega a angústia, o cansaço, a tentativa de procrastinação. Mas não há muita volta a dar-lhe.
Hoje descobri um novo prazer que me posso oferecer mesmo sem sair da frente do computador. Comprei uma cadeira de trabalho, daquelas giratórias com rodinhas em baixo, muito confortável para passar aqui o dia inteiro. De repente recolhi os pés, fiquei de cócoras em cima do cabedal preto, e comecei a fazer-me andar à roda dando impulso com a mão na secretária. Fiquei nisto uns minutos, a ter um prazer incrível com isso. Primeiro visual, ver as coisas todas a passarem-me à frente, sem que os olhos tivessem tempo para processar nitidamente o que viam. Depois fechei os olhos, redescobri a posição das orelhas na cabeça, começando a ouvir a ventoinha do computador do lado direito, depois em estéreo, e a prolongar-se pelo ouvido esquerdo.
Reabro os olhos, sinto-me tonta. Estou feliz.
6 comentários:
a vida é mesmo feita de pequenos nadas...
hehehehehe, grande!!!!!!
É engraçado que tenha achado engraçado. Agora...
imagine isso em três dimensões alargadas, quer?
eheheh!!!! E viva a eterna criança em tod@s nós!
Já passei pelo mesmo, Agosto em casa. Finalmente já passou e sabe muito bem não ter que ficar fechada em frente ao computador. Para o ano sentirá o sabor.
Quando fizer um intervalo, se der, passe nesta direcção e veja se gosta http://tracoseletras.blogspot.com
lindo!
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