- Mas... mas... O que é que tu fizeste?!
- Isso mesmo que tu acabas de perceber.
- Não acredito! Porque é que esse espaço está vazio? Onde é que elas estão?!
- Não adianta, está feito.
- Não é verdade... Não é verdade!
- É verdade sim: deitei fora as 'Scientific American' que coleccionava há uma década.
Acordei em sobressalto e já não voltei a adormecer. Era um pesadelo, este diálogo com a minha irmã. O problema é que ela não desce a montanha, não larga os mosquitos nem a humidade peganhenta.
Por isso, não sei se isto era um sonho ou uma premonição, pelo simples facto de não lhe poder perguntar: quando eu estou a dormir ela está acordada e quando ela está acordada eu estou a dormir.
- Isso mesmo que tu acabas de perceber.
- Não acredito! Porque é que esse espaço está vazio? Onde é que elas estão?!
- Não adianta, está feito.
- Não é verdade... Não é verdade!
- É verdade sim: deitei fora as 'Scientific American' que coleccionava há uma década.
Acordei em sobressalto e já não voltei a adormecer. Era um pesadelo, este diálogo com a minha irmã. O problema é que ela não desce a montanha, não larga os mosquitos nem a humidade peganhenta.
Por isso, não sei se isto era um sonho ou uma premonição, pelo simples facto de não lhe poder perguntar: quando eu estou a dormir ela está acordada e quando ela está acordada eu estou a dormir.
6 comentários:
as minhas já foram dadas há tempos... tudo o que mereça ser lido ou já está em pdf ou para lá caminha (espero eu).
se ela quiser deitar fora avisa!
diz a rapariga que qualquer dia não se mexe em casa no meio dos móveis recuperados, livros acumulados, revistas encadernadas e quadros por pendurar. tenho um problema com objectos que contenham informação, não me consigo ver livre deles.
Acordou e considerou aquilo 80% void ou falsa ciência, aposto.
Gosto de lhe chamar o Reader's Digest da Ciência...
mas tem coisas engraçadas, para descansar.
Assinar, nunca! Torna-se tóxico.
manyfaces,
tenho um problema com os pdf: quando os imprimo parece-me que é trabalho e ponho-os logo de lado. (e o maravilhoso cheiro e toque das revistas? nada que os substitua, ah pois...)
querida (nbd) ester,
sim, sim. eu lembro-me da tua fixação por objectos escritos. e aquelas latas de milho debaixo de um certo sítio, lembras-te? ;)
caro pirata,
long time no see!
reader's digest da ciência? qual revista? a versão em português do brásiuuuuuu? é que a versão original nem por isso. venham de lá essas toxinas.
p.s. curiosamente, consegui falar hoje com a minha irmã, depois de demasiado tempo de silêncio.
não sei pq (tempo?) não lhe disse nada sobre este post e respectivo sonho. falava-me de liberdade para aqui e para acolá. acho que a minha premonição estava certa: não falhei o alvo e a colecção de revistas foi inteirinha para o lixo. hèlas.
irra!
muito gostas tu de acumular tralha!
e agora um blog que acumula disparates!
pois deves ter razao, se calhar nao gosto de deixar rasto, eh eh...
olha quem me veio visitar!
tralha + disparates, já sabes como eu me pelo por acumulá-los.
beijos-ó-mana-que-não-deixa-rasto
(DEITASTE FORA AS REVISTAS, PTT!)
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