30 outubro 2008
Silêncio
Em perfeita segurança
Normalmente impelida a responder que não me encontro em casa, não o fiz destas duas vezes.
- Sim...
- D. Oitoecoisa, o Círculo de Leitores tem o prazer de oferecer um novo produto aos seus sócios. Vou passar a chamada ao colega que lho vai apresentar. Para sua segurança, a conversa vai ser gravada. Posso?
Isto dito "à toute vitesse". E a história da minha segurança deixa-me sempre desconfiada. Foi então que a esperança que me propusessem mais uma enciclopédia do José Mattoso em 68 volumes se dissipou.
- Não, não pode. Não sem antes me dizer que tipo de produto é o que me quer propor.
- É da área de seguros.
Como? Terei ouvido bem? Curioso! Há mais de um ano que não faço uma única encomenda no Círculo de Leitores mas isso não parece incomodá-los.
Dois dias depois, foi a vez da Fotosport das Amoreiras, onde (curiosamente) não revelo uma única fotografia há anos.
Também eles tinham um seguro de saúde (saúde-fotografias-seguro-películas, tudo em perfeita dialéctica) para me propor em parceria com a AIG. (Ei! E não é que o nome até parece o daquela companhia de seguros que esteve à beira da falência? Ah!, mas essa é a americana porque a portuga está de boa saúde e a Fotosport recomenda-a)
Por este andar, um destes dias entro no meu restaurantezeco de bairro e o meu caríssimo sr. Lázaro vai oferecer-me um segurozito para o caso daqueles ossitos do frango se me entalarem no garganete. E é melhor subscrevê-lo antes de degustar a avesita...
Será que isto é o mercado à rasca ou é mesmo zelo pela saúde do patego?
29 outubro 2008
27 outubro 2008
do atlântico
Escala
26 outubro 2008
Simple twist of fate
Admirada, reparei que tinha postado uma imagem que acabei de conhecer hoje - há menos de 24 horas - e que não me cansei de elogiar. Vou-lha roubar e o resto logo se vê.
23 outubro 2008
Todos os dias ao jantar
22 outubro 2008
Onde assino?
É uma das frases de Chandler mais citadas:
Por experiência pessoal, de jogador de xadrez e animal de agência, posso confirmar a exactidão do apontamento. Todavia, tivéssemos o Raymond connosco e já teria adaptado a boquinha à blogosfera. Porque aqui o desperdício de inteligência é ainda mais torrencial, incomensurável e necessariamente catastrófico. Mas o caos é apenas um estado de organização; e particularmente fértil, como se deixou escrito faz tempo. Talvez desta reunião de intelectos e vontades nasça finalmente um movimento cuja ausência está a deixar os sociólogos impacientes: um partido político com inspiradores, dirigentes e base de apoio provenientes inicialmente das redes sociais da Internet.
Daí, estas ideias quentes e boas para a renovação da classe política:
Partido da ontologia extremista – Culto do tempo vivido e por viver, da profundidade e da amplitude, da sabedoria e da brincadeira. O programa político teria como única meta levar os nossos velhos a passar tempo com as nossas crianças. Fosse nas famílias, escolas ou ruas. Todos os dias celebrando juntos o espanto de ser.
Partido com castigos atrozes para os cínicos – Os cínicos são a pior espécie de imbecis, devendo ser perseguidos, sovados e sumariamente expulsos desta organização. À porta dos locais onde se reunissem elementos do partido, haveria aparelhos detectores de cinismo, os quais fariam muito barulho e acenderiam luzes no caso de apanharem algum rasto de cinismo escondido nos neurónios dos participantes.
- Discurso de improviso.
21 outubro 2008
Uma volta no parque
Comigo irmãos
(Do espectáculo Se piorar estraga, interpretado por Cris Nicolotti)
Ou a receita para retomar as rédeas da vida na minha mão. Afinal é simples.
19 outubro 2008
18 outubro 2008
A preguiça dos dias de chuva
Às vezes tenho saudades de ser pequena.
17 outubro 2008
Amarelo
Branco
A minha Alexandria
As sucessivas mudanças de casa fizeram com que me desfizesse sempre do que considerava mais acessório: a roupa e respectiva purga. Era tão bonita de se ver, eu até tinha um certo gozo malvado nisso. Ia tudo: sapatos, calças, saias, camisas, t-shirts, os tailleurs empandeirados por uma das minhas executivas manas ... As malas, os cintos, tudo. A cada mudança ficava num estado minimal de roupa. Leve e feliz.
Houve um dia, no entanto, em que o destino me traíu: aquilo que eu mais amava acabou por ficar numa casa onde morei por muitos poucos, tão poucos, meses. Sem hipótese de resgatar o que lá ficou.
Metade de mim continua nesse sítio sem nome. A minha alma habita o que ali ficou e, desde então, nunca mais encontrei o que demorei uma vida de 38 anos a construir:
Os meus livros (há quem lhe chame biblioteca).
E isto vale bem mais do que mil roupeiros de roupa de 3,5x2.
14 outubro 2008
Eles também podem
video premiado da campanha "ellos también pueden" para incentivar os homens a assumir as tarefas domésticas.
13 outubro 2008
12 outubro 2008
11 outubro 2008
Fim
Hoje encontrei-o nestas palavras
Are losing theirs and blaming it on you,
If you can trust yourself when all men doubt you
But make allowance for their doubting too,
If you can wait and not be tired by waiting,
Or being lied about, don't deal in lies,
Or being hated, don't give way to hating,
And yet don't look too good, nor talk too wise:
If you can dream--and not make dreams your master,
If you can think--and not make thoughts your aim;
If you can meet with Triumph and Disaster
And treat those two impostors just the same;
If you can bear to hear the truth you've spoken
Twisted by knaves to make a trap for fools,
Or watch the things you gave your life to, broken,
And stoop and build 'em up with worn-out tools:
If you can make one heap of all your winnings
And risk it all on one turn of pitch-and-toss,
And lose, and start again at your beginnings
And never breath a word about your loss;
If you can force your heart and nerve and sinew
To serve your turn long after they are gone,
And so hold on when there is nothing in you
Except the Will which says to them: "Hold on!"
If you can talk with crowds and keep your virtue,
Or walk with kings--nor lose the common touch,
If neither foes nor loving friends can hurt you;
If all men count with you, but none too much,
If you can fill the unforgiving minute
With sixty seconds' worth of distance run,
Yours is the Earth and everything that's in it,
And--which is more--you'll be a Man, my son.
If, Rudyard Kipling.
(ouvir aqui)
09 outubro 2008
Exordio
Actualmente vivo no país daqueles que, contrariados ou aliviados, fizeram o seu próprio país depois de 1640, e estou a aprender e a gostar de conhece-los, ainda que este seja um processo lento e com surpresas.
Carta a una organización
Como sé que la edición de una publicación pasa por varias manos y por muchos ojos, y como nadie se dió cuentra, me pregunto, ¿a qué se debe el lapso representado en el mapa de esta Guía y en los otros que habitualmente circulan delimitando España? Y ¿por qué parece natural a las personas que dos países, que desde 1640 se construyeron separadamente, sean representados como un solo sin que eso genere una pregunta o incomodidad?
En la imagén del mapa que seleccionaron, la representación que pretende ser geográfica termina siendo mental y simbólica: España es igual a la misma Península Ibérica, pues Portugal no está gráficamente reconocido como un país. Y además, se habla portugués pero ese idioma no está siquiera reconocido como un idioma oficial.
Ya me encontré varias veces con personas de muchas partes del mundo que pensaban que Portugal era parte de España, pero no puedo dejar de sentirme sorpresa al encontrarme con esta creencia (este “lapsus mapis”) arraigada en los imaginarios españoles.
Conociendo el muy importante trabajo que hace vuestra organización para defender la diversidad social y cultural, con igualdad de condiciones y de derechos para todos y todas, y sabiendo que el proceso de transformación de imaginarios sociales es lento y que nadie le está inmune, les pido que cambien ese mapa tan pronto cuanto posible y que se encuentran otros mapas similares, delimiten bien las fronteras entre los dos países. Ampliemos y fortalezcamos cada vez más nuestras relaciones afectivas, económicas, sociales y culturales, pero respetemos nuestras fronteras geográficas.
Un cordial saludo,
Oito e Coisa
IgNóbeis
que estranha forma de fé tem esse teu coração
Pão de Ló
Eu cá confesso ter uma opinião diferente. Só para apreciadores, cá vai a minha receita:
1. Confiança Inexcedível nas Capacidades indivuduais para poder responder a todos os desafios, ultrapassar todos os obstáculos e alcançar todas as metas a que nos propomos;
2. Resiliência para enfrentar contrariedades, resistir aos embates e assimilar derrotas, para depois apanhar os pedaços, colá-los e voltar à luta, com renovada força e vontade de vencer;
3. Persistência nas ideias, pensamentos e acções;
4. Humildade para reconhecer erros, assumir lacunas, pedir desculpa. E mudar para melhor;
5. Certeza de que o dia de hoje é melhor que o de ontem e pior que o de amanhã;
6. Auto-estima porque não posso estar bem com os outros se não estou bem comigo própria;
7. Vontade para querer. Tudo, hoje, aqui, agora;
8. Maturidade para entender o que está ou não ao nosso alcance;
9. Inteligência para escolher;
10. Pessoas para nos rodear.
E pronto. Vai ao forno e felicidade garantida.
08 outubro 2008
Cumpre-nos informar que o CDS/PP respeita as opções de vida de cada um, no entanto, declinamos uma alteração ao regime do casamento e à sua natureza jurídica. Apresento a V, Exa. os melhores cumprimentos.
O PCP é favorável à alteração da lei com vista a permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Fazemo-lo visando a eliminação de uma injustiça que continua a existir na nossa legislação, em contraste com a proibição da discriminação em função da orientação sexual, que a Constituição estabelece no seu artigo 13º, em redacção proposta também pelo PCP. Esta posição do PCP terá contudo consequências distintas em relação aos dois projectos agendados – do BE e do PEV. Votaremos a favor do projecto do PEV. Quanto ao projecto do BE, estando o PCP de acordo com o objectivo de permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo, temos reservas em relação a duas questões concretas. Por um lado em relação à alteração do conceito de casamento proposta, e por outro lado a que, sem que isso signifique uma tomada de posição sobre a questão concreta, em relação à oportunidade da introdução neste momento da questão da adopção. No momento em que se agravam medidas anti-sociais e de limitação de direitos, sendo que a descriminação em função da orientação sexual corre a par e redobra os efeitos desta ofensiva, não temos dúvidas de que a introdução da possibilidade do casamento entre pessoas do mesmo sexo, não esgota as situações discriminatórias. O PCP continuará por isso a lutar contra as injustiças e a defender uma ruptura com a política de direita em curso. Com os melhores cumprimentos,
07 outubro 2008
Amanhã, 2ª Flash Mob
É uma multidão de pessoas, num sítio público, que realiza uma acção previamente combinada, e que deve dispersar por completo após a realização do proposto.
O que devemos fazer?
Levar uma folha em branco e uma caneta. Às 19h30, escrevemos na folha em branco "Acesso ao Casamento Civil", e de seguida, erguemos a folha para que todas e todos a possam ler.
Ao fim de um minuto, é urgente dispersar, como se nada tivesse acontecido.
Amanhã, quarta-feira, 8 de Out, às 19h30, 2ª Flash Mob, na Praça do Rossio, junto à estátua, onde foram muitos homossexuais castigados publicamente.
retirado daqui e de vários emails
A propósito de telefonemas
- Então a senhora já sabe dizer muitas coisas em Espanhol?
- Já, já vou aprendendo algumas coisitas.
- Depois tem de me ensinar a mim também (riso meio descontrolado).
- Ah, tá bem, quando eu já souber alguma coisa de jeito...
- Atão, diga lá umas palavrinhas que já saiba dizer, aqui para os nossos ouvintes...
- Não sei nada, não sei dizer nada.
- Ah não? Não me diga que nem sequer sabe dizer Hola?
- Ah, isso sei mas não vou tar para aqui a dizer isso....
06 outubro 2008
la senhora de la casa
- Muy buenas tardes sería posible hablar con la señora de la casa?
- A senhora da casa? Qual delas?
- Pues... la señora de la casa..
- Pois sim, mas somos muitas, eu, a minha esposa, a nossa filha.
- Ahhh....pues... bien....ehhh... la principal...
- Pois, de novo temos uma dificuldade, principais somos todas, e já agora, antes de dizer-me o que quer vender, comprar, anunciar ou perguntar, agradeço-lhe imenso a sua chamada, mas não posso ajudá-la e não estou interessada, uma óptima noite.
Será que depois de 10 de Outubro, eu também poderei dizer isto em Portugal?
quem dá mais?
03 outubro 2008
Amor assassino
Uma outra colisão
Há muito que não me lembrava como era dormir no meu quarto. Aquele onde ainda estão as fotografias de há alguns anos. Aquele que se lembra ainda de uma pessoa na qual já não me reconheço. Ocupo esta cama por uma estadia temporária, como sempre desde que resolvi que esta não era mais a minha casa, desde que decidi que não mais teria casa, desde que decidi que seria mais fácil assim.
Esta noite dormi nesta casa, neste quarto, nesta cama. Os livros, os móveis e as fotografias mantêm a mesma disposição mas habitam agora um espaço desprovido de vida. A história que contam é ora obsoleta, fala de histórias e de pessoas que o esquecimento deixou escapar. Adormeci a pensar nessas pessoas e nessas histórias que se tornam cada vez mais difíceis de recordar.
Acordei afogueada, com as lágrimas nos olhos. Matei-te e nem sequer o sabes. Matei-te no meu sonho. Tiveste uma morte estúpida. Estavas a andar, sonhei-te com o mesmo andar de sempre, aquele que por o conhecer tão bem não consigo descrever. Depois, distraído enquanto pensavas deixaste cair o pé em falso. Caíste tu também. A tua cabeça bateu contra a calçada, um único embate, forte e impetuoso. Os teus olhos azuis inertes contemplavam o céu. Um estranho correu até ti na tentativa de socorrer alguma esperança contraditória da realidade cruel que estava perante ele. Ajoelhou-se, apoiou a tua cabeça e ouviu as tuas últimas palavras. Chamaste a tua mãe, a tua irmã e o teu pai. E antes de fechares os olhos chamaste o meu nome. De repente o plano alterou-se. Estava numa sala pequena, no teu velório. Chorava e ouvia a descrição sentida do jovem estranho que tentou salvar-te.
Incrédula, levantei-me, ainda com medo que este não tivesse sido só um sonho e que alguma coisa pudesse não estar bem contigo. Mas não te liguei, por orgulho ou por medo. Escolhe tu.
Tomei banho e pensei que o melhor era tentar esquecer este sonho e fazer aquilo que me tinha proposto a fazer esta manhã. Bebi um café, fumei um cigarro e fui até ao registo civil. Quando cheguei dirigi-me à máquina de tirar senhas. Tirei uma e ansiosa peguei no papel que ditaria quantas horas teria de ali estar. O meu número era o trinta. Olhei para uma parede repleta de avisos aos senhores utentes. Avisavam-me que cada atendimento demorava cerca de vinte minutos. Eram 9h30 e o balcão de atendimento que registaria a minha nova identidade estava paralisado na senha número três. Era uma conta fácil. Vinte minutos por cada atendimento vezes vinte e sete pessoas que tinha à minha frente. Mas os números entrelaçaram-se na minha cabeça e os minutos eram tu e as vinte e sete pessoas à minha frente eram todas tu.
Tarde
Memórias
Enormes eram as suas paixões, as suas convicções, a amizade que singularmente cultivava, o seu coração. Enorme era a sua alegria como enorme era a sua tristeza.
E era imparável. Falava horas a fio e gesticulava como o fazem as crianças quando contam o que o Pai Natal lhes pôs no sapatinho. Para o Serginho era sempre Natal.
Naquele 3 de outubro acordei com a sensação de que o mundo, tal como o conhecia, tinha acabado. O Serginho tinha, de facto, pregado uma enorme partida a todos naquela madrugada fria.
Nunca mais lhe ouvi a voz do outro lado do fio que nos ía mantendo ligados mas ainda o ouço falar (alto, muito alto!) quando percorro algumas calçadas de Lisboa por onde passeámos juntos, ainda o ouço na mesa do café pedir o "sumás d'ananol" com que cortava a ressaca da noite, ainda consigo recuperar a gargalhada arrebatadora e inocente. E nas praias de Tavira, impossível será não escutar o trinado da sua flauta.
Neste 3 de outubro, quero mandar-lhe o Recado que ele próprio escreveu:
Quero mandar-te um recado
Na forma desta canção
Um recado engraçado
Direitinho ao coração.
Começando por dizer
Tudo o que te quero bem
Tenho a saudade a doer
E dói-me o peito também
O vento corre à vontade
Da lua cheia ao poente
Eu corro pela cidade
Louco de amor e doente
Venho por carta rogar-te
Dá-me um pouco de atenção
Deixa-me ao menos amar-te
Enquanto dura a canção
Sorri-me ao menos de frente
Sempre que por mim passares
Esse sorriso tão quente
De outras terras de outros mares
E que me alivia a espera
Pela volta do correio
Enquanto for primavera
E eu viver neste anseio.
Há pessoas assim, que têm a capacidade de viver quase para sempre.
dificuldade educacional vii
Distracção ou propósito?
02 outubro 2008
A socióloga que há em mim
Por isso, está disponível a partir de hoje e até final de Outubro, na barra lateral, antes do nosso perfil, uma sondagem que me parece importante para as discussões que andam aqui a ser esgrimidas. Resolvi começar pela primeira - a do casamento entre pessoas do mesmo sexo. As questões relativas à dissolução do casamento serão matéria de discussão mais à frente. Reservo-me o direito de ter achado o debate da primeira mais premente e de considerar, por outro lado, que se deviam separar as questões: a saber, casamento, família e género.
A pergunta que se coloca aos leitores do 8 e Coisa 9 e Tal é muito simples, assim como a resposta à mesma: concorda com o casamento entre pessoas do mesmo sexo?. Esta pergunta só admite 3 respostas possíveis, o que a torna heuristicamente válida, por não admitir mais (do que as) respostas possíveis.
Refira-se que se transformou a habitual questão residual 'não sabe/não responde' em 'não tenho opinião formada sobre o assunto'.
Agora é que é: todos à molhada a responder! Queremos saber a vossa opinião sobre esta matéria. Os dados falarão por si, claro. Mas prometemos novo balanço no final da sondagem.
C'est à vous!
afinal quem é maricas?
Pelo Miguel Vale de Almeida: Afinal quem é maricas?
Moooooooooooooooooosh!
Confesso que achei particular graça ao pseudónimo, à referência a “dogma” e à preocupação do “criador”, sendo que eu – para além de também achar que uma das grandes obras do Criador é, justamente, as sinapses do beijo - estou a falar no plano da estrita técnica do direito, essa grande ciência!