Há uns tempos apaixonei-me durante cinco dias, não pensava em mais nada, dei por mim de saias todos os dias e cheia de adereços, brincos pulseiras colares anéis. Deixei-me disso quando percebi que estou ainda agarrada à maldita ideia do amor. E agora estou sentada a ver a banda passar, sorrio quando vos vejo com as vossas histórias e dramas. É que eu já descobri o que tu ainda não percebeste: o amor é uma puta de uma invenção feita para nos foder a existência.
7 comentários:
conasmafodam! assino por baixo, por cima, onde queiras! raispartaoamor e mais quem vai lá dentro.
e o pior, o amor nao é uma invençao, somos nós que o inventamos na nossa cabeça.
não serão vocês que têm uma ideia maluca de que o amor é sempre paixão e nunca nada estará mal e tudo será sempre perfeito?...
nao, bossa nova, infelizmente eu acredito no amor a longo prazo muito além da paixao, nas imperfeiçoes dos dias partilhados um atrás o outro, mas também me dou conta que nem sempr o amor e a vida sao compativeis e isso dá cá uma tristeza...
um bonito, real e, talvez por isso também, triste comentário, querida Sete!
gostei da franqueza!!!
há quem diga também que o amor é uma invenção para nós fodermos na puta da existência. se assim fosse, eu concordaria com a sete, há maneiras mais simples de nos comermos uns aos outros como o Senhor nos ensinou. eu prefiro a ideia de que, por cinco dias, cinco ou cinquenta anos, o amor, seja lá o que isso for, é uma das minhas formas preferidas de dar sentido à puta da existência. Aguenta-te 7 ! :)
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