O meu avatar, a Zepp Writer entra no grande salão de dança do Frank's Place e observa a quantidade abismal de avatares que dançam aos pares, outros também parados, que observam pacientemente, pela sala ou no bar.
A Zepp é finalmente interpelada para dançar mas inesperadamente, é uma avatar feminina que a convida.
A Cart pergunta se não aceito a dança e eu informo-a de que ela é uma mulher, só por descargo de consciência, não vá ela não ter reparado.
Ela diz que não. Que é um homem que está por trás daquele avatar.
Eu rio-me, desconfiada mas aceito a dança querendo descobrir mais pormenores.
Ela diz que criou o avatar feminino para ver como era ser assediada por homens dentro do SL e pergunta-me como é que sabe que eu sou uma rapariga por trás do meu avatar. Touché.
Eu digo-lhe que talvez eu seja um homem e ela de facto, seja uma rapariga. Champs Elisées.
(Esta foi só para rimar com o Touché).
Dançamos durante bastante tempo e conversamos no chat público, outros avatares comentam e mandam algumas bocas de incentivo.
Reparo que recebo uma mensagem privada de um dos avatares masculinos presentes na sala. O Nigel diz que quando eu me fartar de dançar com ela que está ao pé do bar e disponível para dançar.
Estou por isso em multi tasking. a falar com a/o avatar feminino com quem danço e com o Nigel em privado ao mesmo tempo. Descubro que são os dois americanos, a Cart de São Francisco e o Nigel de Boston. O Nigel garante-me que a Cart é uma mulher mas eu nunca chego a descobrir com toda a certeza, se quem está por trás da Cart é um homem ou uma mulher, no entanto, no final da noite, venho-me embora do SL com a sensação de ser uma mulher. A base da minha suspeita?
A meio da valsa ela pergunta-me se gosto da saia dela. E eu respondo-lhe de forma sincera, "Bem, tás com o rabo todo à mostra". (Algumas roupas freebies, mal concebidas trazem estes contratempos)
É neste momento que a Cart desaparece dali e me deixa a dançar sozinha. Volta mais tarde e diz que "crashou" sem querer mas a verdade é que já vem com um vestido diferente. A saia, pelo menos.
Observo que a Cart, ali no meio daquele salão de dança enorme, formal, com dress code exigido, com os avatares todos de olhos postos nela, se entretém a experimentar tops possíveis para condizerem com a nova saia e por isso está tranquilamente de mamas à mostra e não se coíbe de me mandar um beijo através da sala.
Despeço-me finalmente de todos e volto para a minha vida real.
Tempos estranhos estes. Divertidos, contudo.
A Zepp é finalmente interpelada para dançar mas inesperadamente, é uma avatar feminina que a convida.
A Cart pergunta se não aceito a dança e eu informo-a de que ela é uma mulher, só por descargo de consciência, não vá ela não ter reparado.
Ela diz que não. Que é um homem que está por trás daquele avatar.
Eu rio-me, desconfiada mas aceito a dança querendo descobrir mais pormenores.
Ela diz que criou o avatar feminino para ver como era ser assediada por homens dentro do SL e pergunta-me como é que sabe que eu sou uma rapariga por trás do meu avatar. Touché.
Eu digo-lhe que talvez eu seja um homem e ela de facto, seja uma rapariga. Champs Elisées.
(Esta foi só para rimar com o Touché).
Dançamos durante bastante tempo e conversamos no chat público, outros avatares comentam e mandam algumas bocas de incentivo.
Reparo que recebo uma mensagem privada de um dos avatares masculinos presentes na sala. O Nigel diz que quando eu me fartar de dançar com ela que está ao pé do bar e disponível para dançar.
Estou por isso em multi tasking. a falar com a/o avatar feminino com quem danço e com o Nigel em privado ao mesmo tempo. Descubro que são os dois americanos, a Cart de São Francisco e o Nigel de Boston. O Nigel garante-me que a Cart é uma mulher mas eu nunca chego a descobrir com toda a certeza, se quem está por trás da Cart é um homem ou uma mulher, no entanto, no final da noite, venho-me embora do SL com a sensação de ser uma mulher. A base da minha suspeita?
A meio da valsa ela pergunta-me se gosto da saia dela. E eu respondo-lhe de forma sincera, "Bem, tás com o rabo todo à mostra". (Algumas roupas freebies, mal concebidas trazem estes contratempos)
É neste momento que a Cart desaparece dali e me deixa a dançar sozinha. Volta mais tarde e diz que "crashou" sem querer mas a verdade é que já vem com um vestido diferente. A saia, pelo menos.
Observo que a Cart, ali no meio daquele salão de dança enorme, formal, com dress code exigido, com os avatares todos de olhos postos nela, se entretém a experimentar tops possíveis para condizerem com a nova saia e por isso está tranquilamente de mamas à mostra e não se coíbe de me mandar um beijo através da sala.
Despeço-me finalmente de todos e volto para a minha vida real.
Tempos estranhos estes. Divertidos, contudo.
3 comentários:
e a cart corou quando percebeu que estava com o rabo â mostra?
acho lindas estas tuas segundas vidas
querida sete, são 'vossas'. Há mais de uma múltipla na segunda vida.
Não te queres juntar a nós?
livra, vade retro satanás que eu nao posso, já com o mahjong é um perigo quanto mais com uma coisa tao fascinante como esa, conheço as minhas limitaçoes...
uma pergunta, uma pessoa com personalidade multipla que anda no second life será multipla ao quadrado?
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