Apesar da escuridão das duas da manhã descobri-o na minha cama quando entrei no quarto. Olhava-me enquanto me despia e percebi que não poderia resistir-lhe. Puxei-o para mim e deixei que fizesse do meu corpo o seu mar. De manhã devolvi-o ao seu lugar de sempre, a gaveta da mesa de cabeceira.
5 comentários:
lindo este post! um amigo sempre à mão de semear, ou de navegar...
no dinheiro e no amor, não sou grande apologista do plástico. prefiro as sociedades auto-sustentadas.
querida d. ester, não sabe o que perde. E com esta já temos uma ideia para o presente de anos, é urgente a sua conversão ao amigo da mesa de cabeceira.
cara oito, não te apoquentes que o amigo da mesa de cabeceira não me é esse imenso desconhecido. simplesmente não lhe tenho grande afecto.
dona ester, é giro o teu amigo? Tava capaz de me habilitar a ele. Se há-de estar a ganhar pó, que alguém o use.
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