Há uma grande pressão no «eu amo-te». Depois do primeiro, é impossível fugir ao segundo. A partir daí, é um por dia, um por hora, um por minuto. Começa como necessidade fisiológica, termina como tique nervoso. E é preciso dizê-lo apaixonadamente. Sempre. Daí a pressão. É que há umas horas do dia em que estamos mais apaixonados do que outras.
- Eu amo-te.
- Também.
- Mesmo?
- Mesmo.
- Amas-me como eu sou?
- Sim.
- Quanto?
- Muito.
- Não estás a mentir?
- Não.
- Mentira, o amor não se quantifica.
- Foda-se, eu sabia esta."
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