05 março 2009

Splaaaaash!

Continuam elas entre dentada e golada, desfiando memórias como quem desfia um novelo sem fim:

- A praia tem os seus encantos, mas só se for de enseada e em escarpa, porque os longos areais têm a desvantagem de estarem muito iluminados. A areia tem os seus inconvenientes, por isso recomenda-se o uso de uma toalha.

- Isso, na praia também é fixe mas só se não está frio e se tem uma toalha grande. Mas lembro-me de uma vez atrás de uns arbustos, ao pé de uma discoteca na praia do Burgau, essa vez não sei porquê foi mágica, com um holandês com umas meias de lã lindas e do qual não consigo recordar o nome, nem a cara nem nada. Deve ser do alzheimer...

- E eu lembro-me de uma noite de verão com chuva de estrelas anunciada (era Agosto, pois era). Colchões na varanda à espera da dita chuva, nono andar de um prédio de nove andares. Não vi estrela nenhuma, só a porra do amor, do sexo, do desejo e o rio ao fundo, um braço grande de rio a fazer uma curva. Era a primeira vez, ainda por cima... O resto está no 'esquecimento', o sítio ideal para as memórias-perfeitas. Humm, memória-perfeita, conceito a desenvolver... Alguém tem mais memórias perfeitas?

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