O telemóvel apita por falta de bateria, procuro o carregador e não o encontro. Os apitos tornam-se mais insistentes, procuro melhor nas várias malas e sacos que vieram de férias e continuo sem encontrar. Os apitos acabam.
À noite descubro o carregador no saco grande da praia por baixo de um jornal, mas já não sei onde deixei o telemóvel e não posso ligar para o ouvir porque está desligado por falta de bateria.
No dia seguinte, farta da incomunicabilidade a que fiquei vetada, viro a casa do avesso, o raio do telefone há-de estar nalgum lugar. Encontro-o finalmente, abandonado numa prateleira improvável e ponho-o a carregar.
Acendo o telefone, tenho mensagens. Se ontem saíamos, uma cerveja com amigos e boa companhia. Se hoje vou ao almoço de família. Mais uns telefonemas que não sei de quem são.
Penso que estes acontecimentos estarão ligados por uma força cósmico-kármica com o post anterior. Penso melhor, acho que o cosmos e o karma se devem estar a marimbar para o meu telemóvel e a internet.
Desculpo-me ao amigo, saio para o almoço. Espero não me esquecer do telefone.
3 comentários:
:)
ah! agora está tudo explicado (acho)! de qq modo, continuo à espera do telefonema, agora que localizaste e reavivaste a máquina.
M1 = ≈ 0.26149 72128 47642 78375 54268 38608 69585
ou
μ = ≈ 1.45136 92348 83381 05028 39684 85892 027
pronto, mr. pirata, espero ter sido rigorosa desta vez.
Enviar um comentário