20 agosto 2006

Back to the blogue

Acabou-se o exílio, acabaram-se os textos sem tiles e sem acentos, a água doce onde mergulhava, o ar pesado mas puro, as ruas e as cidades novas que descobri e onde - por opção - escolhi perder-me.
De volta à realidade e de volta à cidade onde - por opção - escolhi encontrar-me. Vamos a isto.

6 comentários:

Anónimo disse...

e seja então muito bem vinda, que isto assim é que dá gosto, é só ver as postas a sair...

e bons encontros...

8 e coisa 9 e tal disse...

GRANDE Eric Satie (sai já uma vénia para Eric Satie)! é ÓBVIO que os pianos são prioritários, mesmo em cubículos apertados tais como quartos alugados.

linda história também essa das cartas enviadas a soi-même... hei-de lembrar-me de fazer o mesmo quando não tiver companhia para jantar.

o meu nome? quando me disser o seu talvez lhe diga o meu (e não me venha com histórias que me perguntou primeiro!) é que o anonimato é como o sol: brilha para todos). Desculp'!

e obrigada pela recepção, querida seteepicos e mr. pirata.

8 e coisa 9 e tal disse...

não faço ideia. vou escrever uma carta a mim mesma e colocar-me a questão. até lá, janto na companhia dos 2 pianos (objectos definidos e não pressupostos) que - seguindo o exemplo - consegui colocar nas exíguas águas furtadas onde moro.

8 e coisa 9 e tal disse...

nem só de virtualidades vive uma pessoa cheia de belos intuitos, encafuada nas suas águas furtadas, às voltas com a gymnopedie no. 1, tramada com a mão direita que insiste em cruzar a esquerda, num movimento muito mais difícil do que aquele que o ouvido faria prever. satie era um génio, entrou para a academia muitos anos depois de já tudo saber, por alma por génio e por coração.

8 e coisa 9 e tal disse...

o compasso ternário nem é dos mais lixados. tente lá um 5/6...

sugestão: valsa de satie (pouco conhecida) 'je te veux'. linda de cortar a respiração.

8 e coisa 9 e tal disse...

ah pois é!
obrigada.