29 junho 2008
Falácias da liberdade
28 junho 2008
Uma noite qualquer
26 junho 2008
Tudo água
Cuidado com o que se deseja
24 junho 2008
Quem não admirará os progressos deste século?
23 junho 2008
A ultrapassagem - um epitáfio
Um homem do mundo. Um burguês, bon vivant, mulherengo, sarcástico e ácido, adorava os seus actores e protegia-os para que lhe dessem tudo. Sente-se esse afecto. Quando propõe ao grande cómico italiano fazer um papel dramático. Quando aposta no sedutor mor do reino para fazer de cego amargo e insuportável. As mulheres, essas, sempre lindas e desejáveis.
Il sorpasso (1962), Jean Louis Trintignant e Vittorio Gassman
"E la morte? La morte, ha detto Saul Bellow, sarà una grande noia. Non è vero. La morte sarà bellissima. E, aggiungo, ricca de sorprese." Dino Risi, I miei mostri.
Porque a amizade é a coisa mai' linda
Resumindo, esta história lida aqui e desabafada depois ainda aqui, lembrou-me este texto que publico em baixo na íntegra, dedicando-o à minha amiga-d'alma-de-sempre-e-de-todos-os-dias, com o bónus acrescido de lhe postar uma música, que o caprichoso lifelogger só disponibilizou hoje.
Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.
21 junho 2008
Isto é que é um projecto-lei!!
Dance me till the end of love
Muitos parabéns, querida amiga, que és-sempre-foste multiplamente bestial.
(este ano vou dançar contigo mais vezes. prometo.)
20 junho 2008
Será de mim?
19 junho 2008
9h 33min
Pipocas de telemóvel
Estatística
18 junho 2008
mini golf
Adenda Relambório de contas
Deixaremos a informação sobre o MC-L7C mais uma semaninha e depois passará a estar disponível no arquivo do blog. Alguma coisinha, já sabem, a caixa de comentários está à vossa disposição.
PS: Haja alguma alma caridosa que me faça o favor de pôr os tils.
17 junho 2008
mais um passo
Take your protein pills and put your helmet on
16 junho 2008
15 junho 2008
A biologia a quem a trabalha - 1
14 junho 2008
Um grande abraço
de parabéns para a nossa querida system manager, que diz baixinho e em bom som que na vida existem segundas e terceiras oportunidades, tantas quantas as que quisermos e formos capazes de ver e de aproveitar. E viva os 15+X= muitos e bons anos!!
eutanásia
...¡¡hijueputa!!...
¡¡casi me muero!!
11 junho 2008
Achegas para a teoria da relatividade
Sempre a brincar
Segunda Vida - A saga continua
A Zepp é finalmente interpelada para dançar mas inesperadamente, é uma avatar feminina que a convida.
A Cart pergunta se não aceito a dança e eu informo-a de que ela é uma mulher, só por descargo de consciência, não vá ela não ter reparado.
Ela diz que não. Que é um homem que está por trás daquele avatar.
Eu rio-me, desconfiada mas aceito a dança querendo descobrir mais pormenores.
Ela diz que criou o avatar feminino para ver como era ser assediada por homens dentro do SL e pergunta-me como é que sabe que eu sou uma rapariga por trás do meu avatar. Touché.
Eu digo-lhe que talvez eu seja um homem e ela de facto, seja uma rapariga. Champs Elisées.
(Esta foi só para rimar com o Touché).
Dançamos durante bastante tempo e conversamos no chat público, outros avatares comentam e mandam algumas bocas de incentivo.
Reparo que recebo uma mensagem privada de um dos avatares masculinos presentes na sala. O Nigel diz que quando eu me fartar de dançar com ela que está ao pé do bar e disponível para dançar.
Estou por isso em multi tasking. a falar com a/o avatar feminino com quem danço e com o Nigel em privado ao mesmo tempo. Descubro que são os dois americanos, a Cart de São Francisco e o Nigel de Boston. O Nigel garante-me que a Cart é uma mulher mas eu nunca chego a descobrir com toda a certeza, se quem está por trás da Cart é um homem ou uma mulher, no entanto, no final da noite, venho-me embora do SL com a sensação de ser uma mulher. A base da minha suspeita?
A meio da valsa ela pergunta-me se gosto da saia dela. E eu respondo-lhe de forma sincera, "Bem, tás com o rabo todo à mostra". (Algumas roupas freebies, mal concebidas trazem estes contratempos)
É neste momento que a Cart desaparece dali e me deixa a dançar sozinha. Volta mais tarde e diz que "crashou" sem querer mas a verdade é que já vem com um vestido diferente. A saia, pelo menos.
Observo que a Cart, ali no meio daquele salão de dança enorme, formal, com dress code exigido, com os avatares todos de olhos postos nela, se entretém a experimentar tops possíveis para condizerem com a nova saia e por isso está tranquilamente de mamas à mostra e não se coíbe de me mandar um beijo através da sala.
Despeço-me finalmente de todos e volto para a minha vida real.
Tempos estranhos estes. Divertidos, contudo.
09 junho 2008
After we're gone
- Eu: Ouçam, se eu por acaso morrer antes de algum de vocês, ficam a saber que quero ser cremada. E se a lei o pemitir, que as cinzas sejam deitadas no mar.
- Irmã X: e se te lançarmos ao mar e estiver vento, e esse mesmo vento nos devolver as tuas cinzas nas nossas caras? (risos)
- Eu: Escolham e estudem as condições meteorológicas mais propícias. Vento de feição para as minhas cinzas! E quero que a irmã Y toque aquela música que, aliás, já sabe qual é. Há muitos, muitos anos.
- Irmão X: Eu não me interessa o modo e como/para onde vou. Desde que cantem o Ave Maria da Nina Hagen... Mas cantado pela própria. E em alemão!
- Eu: Epá, és exigente, tu. E se a Nina Hagen não for viva?
- Irmão X: Então, uma cantora gótica à altura.
- Irmã Z: Eu gostava que cantassem o Gloria, de Vivaldi...
- Eu: Sempre foste muito sóbria... (...)
(Irmã X sempre em silêncio - a mais nova - a ouvir, sorrindo)
- Mãe: Para mim, o que é terra tem que acabar na terra. Ai de vocês se não me enterrarem e não tratarem da minha campa! Quero flores e manutenção e visitas semanais!
(Em coro): Sim, mãezinha...
Entretanto, lá fomos rindo, e brindando a vida. Despedimo-nos de quem partiu da melhor maneira que soubémos. Com a coragem e união imprescindíveis nestes momentos.
E a cidade abriu-se em violeta-flor, hoje. Um manto-passadeira de jacarandás feito.
Também quero ir em Junho.
Já, já, já é que não...
08 junho 2008
It is the evening of the day
...I sit and watch the children play
Smiling faces I can see, but not for me
I sit and watch as tears go by
My riches can't buy everything
I want to hear the children sing
All I hear is the sound of rain falling on the ground
I sit and watch as tears go by
It is the evening of the day
I sit and watch the children play
Doing things I used to do, they think they are new
I sit and watch as tears go by.
As Tears Go By , The Rolling Stones
07 junho 2008
Movida a energia solar
Razões que a razão desconhece
Imitação da vida
Um amigo conta-me que casou. Conheço-o desde que cheguei ao second life e sempre me pareceu que andava à procura do que acabou por encontrar. Com exclamações de felicidade explica-me que conheceu uma rapariga há duas semanas e decidiram casar na segunda vida. Espreito o perfil dele e descubro que está diferente: amo-te laura, cada dia te amo mais, é tão bom sentir o teu amor meu anjo. Na vida real, continua solteiro.
Uma rapariga brasileira decide revelar-me, dez minutos depois de me ter conhecido, a incrível e triste história da sua segunda vida. Ganhou muito dinheiro como stripper, os homens gostavam muito do seu corpo. Um dia conheceu um turco e apaixonou-se. Deixou o trabalho e passou a usar abaya. Estavam noivos. Até ao dia em que ele rompeu o noivado. Chorou tanto que teve de dizer em casa que tinha morrido uma colega do trabalho. Recompõe-se do desgosto conversando com outro avatar, com quem garante ter vivido ‘momentos mágicos’. Quando ele entra o meu mundo deixa de existir, existo só para ele.
Se esta é uma outra vida, porque razão algumas pessoas a querem tornar igual à primeira?
Venus as a mother
Abraço
06 junho 2008
Relambório de contas
Entradas: 1.925 €.
Saídas: 1925 €
Apresentam-se os seguintes comprovativos:
1- Matrícula – Custou 2.930.833 pesos colombianos, aproximadamente 1.100€.
2) Bilhete de avião – Custou 717.69 €.
E nós também.
Alguém me chamou?
dificuldades educacionais iv
Viva o google
05 junho 2008
Uma vida só é pouco
Criei um avatar, uma boneca prefabricada, e aterrei numa ilha para iniciados. Tudo era um mistério. Mas lentamente descobri como pôr a boneca a andar, a tocar em objectos, a voar. À minha (dela?) volta, dezenas de avatares tão perdidos quanto eu deslocavam-se mecanicamente e aprendiam uns com os outros os primeiros passos deste admirável mundo novo. Soube mais tarde que tudo poderia ser mudado: a aparência da boneca, o cabelo, os olhos, a pele, a forma do corpo, a roupa, os movimentos e as poses. De ridículos bonecos mecânicos a maravilhosas quase cópias de pessoas, é esse o caminho de todos os avatares nesta segunda vida.
Ao fim de quase 3 meses desta nova vida, passei várias horas a voar, a teletransportar-me, a andar de cavalo helicóptero balão mota carro nave espacial, morri mais de mil vezes e fui salva pela impossibilidade da morte no second life, dancei, conheci pessoas interessantes que nunca conheceria na primeira vida, frequentei aulas de construção, aprendi o meu equilíbrio entre a personagem e a pessoa sou para além dela, desci até aos esgotos e fui atacada por zombies, vi uma exposição do júlio pomar e sentei-me em cima de um triceratops, ganhei dinheiro como tradutora, percebi que a segunda vida permite compreeender melhor a maneira como vivo a primeira, bisbilhotei centenas de perfis dos avatares à minha volta, conversei e desconversei, brinquei às barbies, ri até me doer a barriga.
Primeiro estranha-se, depois entranha-se.
03 junho 2008
02 junho 2008
E se eu fosse dormir?
(é que ainda não se descolou de mim a ideia de que tinha que tomar banho de óculos escuros, hoje de manhã, tanta era a luz que entrava pela janela da casa-de-banho da casa onde moro há 3 dias e 2 noites).
Fotofobia, sono ou cansaço, who cares?
zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz...
boa noite.
Conversas de amigos
- Ando preocupada com esta história da palma africana, a continuar assim a fome vai ser mesmo uma realidade em todo o mundo e já está a começar.
- A propósito, outro dia li num artigo que o sémen tem um valor nutritivo equivalente a duas colheres de milho.
- A sério, e quantas mamadas terei de fazer para poder fazer umas arepas para o pequeno almoço?