13 novembro 2008

a derrota e a glória

"E penso - eu não sou a filha do meu pai. E repenso: também não sou a filha da minha mãe, muito menos da minha mãe, essa mulher inquebrável que nunca chora a não ser pelas suas árvores e pelos jardins votados ao abandono.
Eu sou qualquer outra coisa de intermédio, mas não sou mistura de nenhum dos dois. Sou a derrota e a glória. Sou bonita e sou feia. Sou amiga e venenosa. Sou mercenária e bondosa. Sou a mão que escreve e a mão que pinta. Sou a voz que canta e a voz que defende causas invencíveis."
Quando a descobri, dei por mim a ler tudo o que deixara escrito ali. Às vezes isto dos blogues é muito mais do que o nada disfarçado de qualquer coisa.

1 comentário:

Anónimo disse...

Também sou grande fã.