Gostava de conseguir explicar às minhas queridas múltiplas, a do pouca terra e a dos requintados cálculos matemáticos, que a terra é, afinal, muita:
O mar, regedor do batimento cardíaco. O chão, quente de vulcão, com o temperamento excessivo que só às divas é permitido. O céu cinza chumbo ou azul profundo, nunca igual. O cheiro a verde, a azul, a amarelo, a rosa, a lilás, a castanho, ao arco íris.
Não é uma questão de escala, de contemplação bucólica ou de pitoresco. É que não há diferença entre terra, mar e céu. É tudo uma e a mesma coisa e nós somos parte dela. Uns sem os outros não existem. O mundo somos nós e a linha do horizonte, redonda, perfeita. Somos infinitos, livres da tirania dos limites! Cortar esta unidade, viver sem ela, é cortar a própria alma.
O mar, regedor do batimento cardíaco. O chão, quente de vulcão, com o temperamento excessivo que só às divas é permitido. O céu cinza chumbo ou azul profundo, nunca igual. O cheiro a verde, a azul, a amarelo, a rosa, a lilás, a castanho, ao arco íris.
Não é uma questão de escala, de contemplação bucólica ou de pitoresco. É que não há diferença entre terra, mar e céu. É tudo uma e a mesma coisa e nós somos parte dela. Uns sem os outros não existem. O mundo somos nós e a linha do horizonte, redonda, perfeita. Somos infinitos, livres da tirania dos limites! Cortar esta unidade, viver sem ela, é cortar a própria alma.
3 comentários:
mas que bem!
Uma bela explicação, poética e insular como seria de esperar. Mas não me redimiu da minha natureza continental e do peso de chumbo com que respiro nas ilhas.
"do peso de chumbo com que respiro". Bela imagem, que percebo muito bem. Acontece-me o mesmo cá...
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